Manaus, AM – O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou hoje a favor dos rodoviários de Manaus, julgando a favor do dissídio coletivo da categoria , definiu, reajuste salarial de 8% para motoristas, cobradores e demais funcionários do transporte coletivo na capital.
.Durante a sessão, desembargadores do TRT definiram reajuste salarial de 8% para motoristas, cobradores e demais funcionários do sistema de transporte coletivo de Manaus.
O processo entrou na pauta de julgamento da sessão extraordinária do Tribunal Pleno e teve como relator o desembargador Lairto José Veloso; e como revisor, o desembargador Jorge Álvaro Marques Guedes.
Os rodoviários pleiteavam um aumento de 20%, enquanto empresários não queriam
dar aumento alegando que não houve aumento de tarifa e a crise econômica.O reajuste será pago aos trabalhadores a partir do próximo dia seis de julho.
O Dissídio Coletivo Econômico trata sobre condições de trabalho e reajuste salarial e foi ajuizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) no dia 30 de abril. A ação foi a julgamento após terminar sem acordo a audiência de conciliação entre Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), realizada no dia 13 de maio, na sede do Tribunal.
Ao todo, os desembargadores do TRT11 julgaram as 67 cláusulas do documento, que reivindicava, entre outros ajustes um aumento percentual de 20% nos salários, ticket alimentação no valor de R$ 15 reais e vale lanche de R$ 9 reais, e cesta básica no valor de R$ 252,72.
Nos últimos meses, motoristas de cobradores de ônibus fizeram uma série de protestos. Em um deles, os manifestantes chegaram a ocupar a frente da sede do TRT para cobrar a realização de audiência extraordinária para analisar o pagamento de dissídio.
Tarifa deve aumentar
O reajuste de 12,37% na tarifa do transporte coletivo de Manaus poderá ser cobrado a partir desta sexta-feira (1º), segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). A informação foi divulgada após determinação judicial da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), publicada nesta segunda-feira (27).
Segundo a decisão, a tarifa passaria de R$ 3 para R$ 3,54. Em nota, a prefeitura informou que entrará com recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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