TCE reúne com PMs e fala sobre exoneração e concurso

O plenário do TCE,AM, lotado por policias militaress

 

O plenário do TCE,AM, lotado por policias militaress
O plenário do TCE,AM, lotado por policias militaress

Amazonas – O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas  (TCE-AM), Ari Moutinho Jr, se reuniu na manhã desta segunda-feira (28) com aproximadamente 250 policiais militares para discutir pendências do edital que lançou concurso para contratação de 1,6 mil praças. No encontro, Moutinho garantiu aos PMs que o órgão não deve colaborar com a exoneração de nenhum dos policiais que prestaram o concurso.

Segundo o órgão, foi concedido ao comandante da PM, coronel Marcos James Frota, o prazo de 15 dias para que respondesse ao Tribunal de Contas os questionamentos feitos por meio do relator do processo, conselheiro Julio Cabral, e determinou a todos setores envolvidos com o processo no TCE que o caso seja solucionado em até 60 dias.

Na avaliação do presidente do TCE, assim que o comandante responder aos questionamentos do relator do processo e do Ministério Público de Contas, o processo deverá transitar rapidamente e poderá ser julgado em até 60 dias pelo. “O afastamento dos envolvidos é algo que está longe do bom-senso”, disse Ari Moutinho Jr, por meio de assessoria de comunicação.

Entenda

O concurso público foi realizado na gestão do então comandante da PM, coronel Dân Câmara, quando foram abertas mil vagas para soldado. No ano seguinte, em 2009, o governo do Estado autorizou o ingresso de mais 600 da reserva do mesmo concurso, sem informar, por exemplo, se existia dotação orçamentária e sem dar a publicidade necessária ao certame, como determina a lei. No processo, são feitos 11 questionamentos ao todo.

O comandante-geral da PM, Marcos James Frota, afirmou que responderá o mais rápido possível aos questionamentos para resolver a situação dos policiais. Segundo ele, caso houvesse um afastamento dos policiais o impacto seria negativo para a população. “Estamos tendo conversas avançadas com o Tribunal de Contas e acreditamos que ninguém será prejudicado e muito menos a população. É essa a nossa vontade e o nosso desejo. Os profissionais não têm culpa nenhuma nisso. Todos passaram no concurso de modo correto, digno, e não podem pagar por erros do passado”, afirmou.

Amazonianarede

 

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