Manaus – As águas do rio Negro que banha a capital amazonense, continuam subindo e adentrando ruas da orla e dos bairros da cidade, envolvendo inclusive, o centro comercial, próximo ao mercado Adolpho Lisboa.
O nível do Rio Negro, em Manaus, chegou a 29,53 metros nesta quarta-feira (10). Com a marca, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) registra a quinta maior cheia da história da capital. A marca já ultrapassa, em três centímetros, o nível registrado no ano passado, quando o Rio Negro atingiu a cota máxima de 29, 50 metros.
Bairros como os de Presidente Vargas, (Matinha), São Raimundo, Gloria, Educandos, Compensa, s Tarumã entre outros estão com vários pontos alagados, o que t4m dado muito trabalho ao Defesa Civil e criando muitos problemas para os atingidos os pela cheia.
Amazonas
No Estado do Amazonas, subiu para 42 o número de municípios em situação de emergência por conta da cheia nos rios do Amazonas. Segundo a Defesa Civil do Estado, Alvarães, Boa Vista do Ramos, Iranduba, Urucurituba, Parintins e Urucará, Manaquiri e Barreirinha se juntaram às 33 cidades afetadas pelas enchentes.
A situação de Manaus, que teve emergência decretada pela Prefeitura em maio, também foi reconhecida pelo órgão nesta quarta-feira (10).
A Defesa Civil do Estado estima que 435 mil pessoas – o que equivale a 87 mil famílias – já foram afetadas pela subida do nível das águas.
Em publicação desta semana, o Diário Oficial da União (DOU) reconheceu situação de calamidade pública em Benjamin Constant, a 1.118 Km de Manaus. Segundo a Defesa Civil, no entanto, a cidade continua no grupo de emergência.
Até o momento, Boca do Acre é a única cidade em calamidade pública, informou o órgão.
Situação de Emergência
No DOU, constam sete municípios em situação de emergência: Alvarães, Urucará, Boa Vista do Ramos, Iranduba, Manaus, Parintins e Japurá a Defesa Civil informou que este último não teve a situação reconhecida pelo Governo Estadual.
Na terça (9), o Ministério da Integração Nacional havia anunciado repasse de R$ 2,5 milhões a municípios prejudicados pela cheia.
Ajuda
Mais de 500 toneladas de cestas básicas e kits para higiene já foram entregues às famílias atingidas pela enchente em todo o estado.
O objetivo é garantir alimentos aos ribeirinhos, que nesta época ficam com a produção agrícola comprometida. Além de alimentos, a população recebe kits de dormitório (colchões, redes, mosquiteiros), medicamentos, filtros de água e hipoclorito de sódio.
Amazonianarede-TVAM