Mais 30 dias prorrogado Decreto que proíbe abertura de bares, praias e flutuantes no AM

Wilson Lima - Manaus volta a ter UTIs lotadas de pacientes com Covid-19. Foto: reprodução internet

Mais 30 dias prorrogado Decreto que proíbe abertura de bares, praias e flutuantes no AM

O Governo do Amazonas prorrogou por mais 30 dias o decreto que proíbe o funcionamento de bares, praias e flutuantes por conta de um novo aumento de casos de Covid-19. A informação foi dada pelo governador Wilson Lima nesta terça-feira (27), em coletiva de imprensa.

A medida foi determinada no dia 24 de setembro, após quatro meses de flexibilização do isolamento. Até segunda-feira (26), mais de 4,4 mil pessoas morreram com a doença no estado.

O sistema público de saúde do Amazonas voltou a lotar por conta de internações de Covid-19. Nesse fim de semana, o Hospital Delphina Aziz, referência no tratamento da doença, teve quase 100% de taxa de ocupação.

Em coletiva, o governador Wilson Lima voltou a descartar que o Amazonas esteja passando por uma segunda onda do novo coronavírus. A primeira aconteceu entre abril e maio, quando houve colapso nos sistemas de saúde e funerário.

“Nós não temos indicativo de segunda onda, mas há algumas situações que tem nos deixado em estado de alerta”, disse. Lima descartou decretar “lockdown” em Manaus por conta do aumento.

O que segue proibido até 27 de novembro:
o acesso às áreas de praias para recreação;
o funcionamento de balneários e flutuantes;
o funcionamento de bares, mesmo que na modalidade restaurante.
a realização de eventos em casas noturnas, boates, casas de shows e imóveis, destinados à locação, para esta finalidade, tais como casas, sítios, chácaras, associações e clubes.

O que pode funcionar, com restrições:
os restaurantes e as lanchonetes, até o horário limite das 22h;
os eventos sociais, desde que obedecido o limite de 50% da capacidade do local do evento, respeitado o limite máximo de 200 pessoas, com término até 0h, além do cumprimento das orientações de distanciamento e higiene;
as convenções comerciais e feiras de exposição, obedecido o limite de 40% da capacidade do local do evento e respeitado o limite máximo de 500 pessoas no local, além do cumprimento das orientações de distanciamento e higiene já fixadas.
as lojas de conveniência e estabelecimentos similares, até as 22h, ficando proibido o consumo de bebidas alcoólicas no seu interior, bem como na área externa.
O decreto autoriza a aplicação de multas aos estabelecimentos flagrados descumprindo determinações. A população pode denunciar casos de descumprimento por meio do 190. Dentre as penalidades previstas, estão:

advertência;
multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada por cada reincidência;
embargo e/ou interdição de estabelecimentos.

amazonianarede
G1

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