Vídeo: Mulher é presa em Araraquara por se negar a cumprir Decreto

Decreto proíbe acesso da população aos equipamentos públicos, parques e praças municipais de lazer, desporto e cultura durante quarentena de coronavírus

São Paulo – Uma mulher foi detida, com violência, na manhã desta segunda-feira (13), em Araraquara, interior de São Paulo, ao descumprir decreto de isolamento social do prefeito Edinho Silva (PT). O caso aconteceu na Praça dos Advogados, uma área nobre da cidade.

A mulher, identificada como a administradora de empresas Silvana Tavares, 44 anos, conforme informações do G1, estava sozinha, sentada em um banco da praça, quando foi abordada por agentes da Guarda Municipal GCM de Araraquara, que pediram que ela se retirasse do local, para cumprimento do decreto que impede o acesso a praças durante o período de quarentena.

A medida proíbe acesso da população aos equipamentos públicos, parques e praças municipais de lazer, desporto e cultura, como medida restritiva para não proliferação do novo coronavírus (Covid-19).

Silvana se negou a deixar o local, alegando que o decreto é inconstitucional, e afirmou que acionaria seu advogado caso fosse obrigada a se retirar do parque. Os agentes deram voz de prisão, mas a mulher resistiu e entrou em luta corporal, inclusive chegando a morder o braço de um deles durante a detenção.

“Comunistas do inferno!”, assim reagiu a mulher, quando abordada pela Guarda Municipal, “O coronavírus surgiu para implantar uma ditadura comunista”, disse ela.

A mulher foi levada à delegacia e, segundo a prefeitura, ela pode responder por desacato à autoridade, descumprimento do decreto municipal e por infringir a lei que determina o impedimento de propagação de doença contagiosa.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Araraquara como infração de medida sanitária preventiva e resistência e será investigado.

Veja o vídeo do momento da detenção:

Ao sair da delegacia, a administradora de empresas gravou um vídeo comentando a detenção.

O município de Araraquara está em estado de calamidade pública. O decreto municipal, publicado em março, foi prorrogado até 22 de abril de 2020.

@amazonianarede

 

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