Venezuela fala em redução de energia para Roraima

09-09luzBoa Vista, RR – Para tranquilizar a população e informar o que está sendo feito para minimizar possíveis problemas energéticos, a Eletrobras Distribuição Roraima realizou na tarde de ontem, uma coletiva de imprensa para falar a respeito da notícia veiculada no domingo (7) pela revista “Época” sobre uma nova redução no fornecimento de energia para o Estado.

Na nota, o jornalista Felipe Patury afirmou que a Venezuela teria comunicado ao governo brasileiro não ter mais condições de manter o fornecimento de energia para o Estado nos atuais níveis, podendo reduzir suas remessas já no mês de outubro. Conforme o assessor de Operações da distribuidora, Jucely Ferreira, até o momento, não houve um comunicado oficial a respeito do assunto. “A Eletrobras também tomou conhecimento dessa informação por meio da mídia, mas até o presente momento, não fomos comunicados oficialmente pela Eletronorte, empresa que tem contato direto com a companhia venezuelana”, relatou.

Atualmente, a energia que vem do país vizinho abastece 11 municípios do Estado; nas demais localidades, a geração é feita por termelétricas. “Todos sabem que a Eletrobras vem trabalhando para minimizar essa situação desde o ano passado. Os problemas se agravaram e o Ministério Público autorizou que nós contratássemos geração emergencial para comportar toda a demanda gerada pelo Estado, tanto em suplemento à energia que vem da Venezuela, quanto para a geração própria, isso no caso de realmente precisarmos”, destacou.

Firmado em 2001, o contrato inicial previa fornecimento de 200 megawatts; em 2012, houve uma redução para 125 megawatts. A pedido da própria Eletrobras, o Ministério Público concedeu aval para contratação de serviços de termelétricas. “Desde o dia em que recebemos autorização, fizemos um processo de chamada pública com 11 empresas, para contratação dividida em três lotes. Duas delas foram ganhadoras desses lotes, os contratos já foram assinados e, agora, se encontram em fase de licenciamento ambiental. Uma das usinas já conseguiu licença prévia e estamos intensificando com a Femarh e o MP ações que visem dar celeridade ao processo de licenciamento”.

Jucely disse ainda que “a Eletrobras vem tomando todas as medidas possíveis para acelerar o processo de construção dessas usinas. Não podemos dar uma informação mais concreta sobre a situação da Venezuela, até porque não fomos notificados oficialmente de quanto e quando será esse corte. A empresa já tem 60 megawatts instalados e, com a liberação dessas licenças, instalaremos as usinas menores que suprirão nossa demanda”, finalizou.

Por: Minervaldo Lopes – Jornal de Roraima

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