Trio suspeito de mandar matar prefeito de Maraã chega neste sábado a Manaus

Arma utilizada no crime foi apreendida no início da semana
Arma utilizada no crime foi apreendida no início da semana
Arma utilizada no crime foi apreendida no início da semana

Manaus, AM – Três homens presos apontados como mandantes do assassinato do prefeito de Maraã (a 632 quilômetros em linha reta de Manaus), Cícero Lopes da Silva (PROS), devem chegar neste sábado, no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Eduardinho), na zona oeste da capital, segundo informação da assessoria de imprensa da Polícia Civil (PC).

De acordo com a assessoria da PC, os suspeitos Lázaro Moraes de Assis, 40 anos, Aldemir Alves de Freitas, 40, e Marcos Aleksandro Praiano da Silva, 25 anos, chegariam a Manaus no fim da tarde de ontem, mas a aeronave não podia sobrevoar no período da noite.

Do aeroporto, os três presos devem seguir para a sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), conforme a assessoria da PC.

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, o suspeito de ser o autor do disparo que matou o prefeito, no último domingo, Adimilton Gomes de Souza, 32 anos, conhecido como ‘José da Ponta’, continuava foragido até o fechamento desta edição. Ainda conforme Fontes, Lázaro e Adimilton são parentes do vice-prefeito de Maraã, Luiz Magno Moraes (PT).

As buscas estão sendo feitas nas comunidades próximas ao município, segundo informou o comandante da Polícia Militar (PM), coronel Frota Novo. “Nós estamos fazendo buscas nas comunidades para tentar encontrar o ‘matador’. Ali são muitas comunidades indígenas e estamos fazendo buscas tanto (no caminho) de quem vai para o Irapurã, como quem vem (em direção) à foz do Rio Japurá. Toda essa área está policiada procurando essa pessoa”, disse.

O comandante afirmou que ainda não sabe o que motivou o crime. “Não falaram. Ainda não foi falado, isso está a nível da investigação local”, disse. Ele informou apenas as atividades em que os suspeitos trabalham. “Um é dono de posto de gasolina, o outro é gerente de posto de gasolina e o terceiro é envolvido com venda de material de construção”, explicou o comandante, que não soube relacionar os nomes às atividades que mencionou.

O vice-prefeito não atendeu à reportagem, hoje, para comentar as prisões. Ele é o sucessor natural ao cargo de prefeito da cidade de Maraã.
Na última quinta-feira, Luiz Moraes negou envolvimento no assassinato do prefeito, mas confirmou  que ‘José’ vivia com a irmã de criação dele e que falou com ‘José’ após o homicídio. “Ele (‘José’) me deu um abraço, disse que tudo isto iria passar e ele sabia que eu era inocente. Ele veio aqui em casa”, disse. “Eu entendo a revolta da família dele (do prefeito). Agora, o que eu não aceito é me acusarem. Eu não preciso fazer isto, não tinha necessidade. Graças a Deus, tenho uma vida estabilizada. Eu não tinha uma relação boa com o Cícero, me distanciei dele faz um ano e meio, mas não que me levasse a procurar a morte de alguém”, afirmou.

Amazonianarede-D24AM

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