Três escolas se destacaram na 2ª noite do Carnaval em São Paulo

Tres escolas se destacaram na segunda noite, do desfile paualista

 

Tres escolas se destacaram na segunda noite, do desfile paualista
Tres escolas se destacaram na segunda noite, do desfile paualista

São Paulo – A Mocidade Alegre levantou a arquibancada e deve mais uma vez brigar pelo título.A Dragões da Real foi outro destaque da noite, assim como a Império de Casa Verde, com seus carros gigantes. O segundo dia de desfiles em São Paulo terminou sem atrasos para as sete escolas que passaram pelo Anhembi.A Vai-Vai pode perder pontos. Um integrante é suspeito de ter agredido um funcionário que controla o som do Anhembi.

Outra escola que deve ser penalizada é a X-9. Ela fechou a noite com um desfile problemático: alegoria “desgovernada”, alas incompletas, abre-alas sem uma parte e um rapaz que caiu de um carro e foi socorrido.

Do samba ao açaí

A noite teve homenagens ao samba, à França e até ao açaí. A religiosidade, os mistérios do mundo e o ato de dar e receber presentes foram os outros temas abordados.

Muitas mulheres bonitas com pouca roupa nos desfile
Muitas mulheres bonitas com pouca roupa nos desfile

O centenário do samba foi celebrado pela Mocidade Alegre e pela Unidos do Peruche, primeira escola a desfilar e dona do barraco da noite. A modelo Ju Isen tirou a roupa e foi expulsa.

Campeã sai na terça

No primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, outras sete escolas se apresentaram: Pérola Negra, Unidos de Vila Maria, Águia de Ouro, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Gaviões da Fiel e Acadêmicos do Tatuapé.

A campeã do carnaval de São Paulo será conhecida na terça-feira. São nove quesitos julgados: comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, enredo, samba enredo, fantasia, bateria, alegoria, harmonia e evolução. Para cada quesito, são quatro jurados, que podem dar notas de 8 a 10 fracionadas em décimos. A menor das quatro notas é descartada.

As duas últimas colocadas serão rebaixadas para o Grupo de Acesso.

Unidos do Peruche

O desfile deste ano, mostra o crescimento do Carnval de S. Pauoo
O desfile deste ano, mostra o crescimento do Carnval de S. Pauoo

Vencedora do Grupo de Acesso no ano passado, a Unidos de Peruche fez uma homenagem ao centenário do samba.A comissão de frente vestida de instrumentos foi o ponto alto. Apesar do samba de refrão forte, a escola teve problemas com fantasias incompletas. O desfile acabou sendo marcado pelo incidente com Ju Isen, a “musa das manifestações”. Ela foi expulsa da avenida pela diretoria após tirar a roupa em protesto por ter sido impedida de usar um tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma Rousseff.

Império de Casa Verde

A escola da Zona Norte falou sobre os grandes mistérios da humanidade. Para buscar o seu terceiro título no carnaval, a Casa Verde apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas. Mais uma vez os carros de grandes dimensões impressionaram. Um deles trouxe dragões e um grande Netuno para falar da lenda da cidade perdida de Atlântida. Ele também soltou bolhinhas de sabão na avenida.

Acadêmicos do Tucuruvi

Belas alegorias
Belas alegorias

A escola da Zona Norte cantou a religiosidade do Brasil, lembrando festas como o Círio de Nazaré, no Pará; a de Padre Cícero, no Ceará; e de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Os 240 ritimistas da bateria estavam fantasiados de feiticeiros, acompanhados da modelo Aline Riscado, que fez sua estreia como rainha.

Mocidade Alegre

vice-campeã do carnaval 2015, a escola do bairro do Limão fez neste ano uma exaltação ao samba e à cultura afro-brasileira. Para falar do centenário do ritmo, a escola da Zona Norte recorreu aos orixás e às raízes africanas. E o resultado foi um desfile próximo do épico. Os versos “Ôôôô… é a força de Ayo” e “Kaô, Kaô meu pai Xangô” levantaram o público das arquibancadas, que cantou junto. E a bateria do Mestre Sombra deu show ao promover paradinhas e sete paradões de até mais de 30 segundos. 

Vai-vai

A disputa pelo titulo, será acirrada
A disputa pelo titulo, será acirrada

Atual campeã, a Vai-Vai cantou um enredo com sotaque francês, trazendo para a avenida pontos turísticos de Paris e a cultura da França. O público reagiu ao samba da campeã, com o refrão “Je suis Vai-Vai” (“eu sou Vai-Vai”), agitando bandeirinhas da França. Todos os carros tinham algum item tecnológico – telões, esculturas articuladas ou jatos de perfume. A bateria com ritmistas como Napaleões ousou nas paradinhas.

Dragões da Real

Além de encher o céu de bexigas e fazer chover confetes, a Dragões distribuiu bichos de pelúcia para o público. A escola falou do ato de dar e receber presentes. A comissão de frente representou a distribuição de presentes de uma manhã de Natal e trouxe bailarinos fantasiados de brinquedos. Na encenação, bonecos, bichos de pelúcia e um robô ganhavam vida e eram eles quem abriam caixas de presente. O abre-alas trouxe 15 dragões representando os 15 carnavais da jovem escola.

X-9 Paulistana

A X-9 fechou a noite com um desfile tenso. Uma oca que era parte fundamental da comissão de frente ficou “desgovernada”. Ela voltou a funcionar, mas já havia chegado na cabine dos primeiros jurados, e a escola pode perder pontos. Os componentes tiveram problemas em duas outras alegorias. Partes do abre-alas precisaram ser retiradas e um rapaz caiu de outro carro. Ele foi socorrido pelo Samu. A alegoria entrou sem integrante do lado esquerdo, o que também pode lhe custar pontos.

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