Manaus, AM – Ainda este ano, o Instituto Municipal e Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deve retomar as fiscalizações eletrônicas na cidade. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (25), pelo procurador jurídico do Manaustrans, Eudes Albuquerque.
“Isso é um assunto que está sendo estudado na esfera do prefeito e, provavelmente deverá ser lançado um novo edital, porque é uma questão de segurança no trânsito!”
O procurador também afirmou que a passarela em frente ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) será entregue nos próximos dias.
“Já foi assinado um termo de compromisso entre os órgãos. Acredito que deve estar na fase de projetos.”
Foi durante o encerramento da Campanha Nacional do Trânsito. Em Manaus, a cerimônia ocorreu em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no bairro de Petrópolis, zona Centro-Sul de Manaus.
De acordo com a diretora do CMEI, Elineide da Costa, na unidade educacional, o conhecimento sobre trânsito faz parte da grade escolar desde as primeiras séries.
“A criança nessa faixa etária de 4, 5 anos assimila mais do que o adulto os ensinamentos que a escola passa e, pra nós, eles se tornam multiplicadores em casa!”
O filho de Geiza Mendonça, estuda na escola e dá lição em casa, quando o assunto é educação no trânsito. “Sempre que estou dirigindo, ele está lá atrás dizendo ‘mãe, tá vermelho, mãe! Agora tem que parar. Mãe, agora tá verde! Já pode seguir!’. Ele fica sempre repetindo: mãe, o cinto! Mãe, a cadeirinha!’, é sempre assim!”
Segundo o procurador jurídico do Manaustrans, Eudes Albuquerque, radares e passarelas não seriam necessários, se essa conscientização do cidadão fosse feita desde criança.
“As crianças repreendem os pais, procuram alertar os pais: ‘pai, tá avançando o sinal’, tá em cima da faixa!’, então isso é muito bonito, muito interessante e ajuda a salvar vidas!”
Recente pesquisa feita pelo Manaustrans mostra que o trânsito de Manaus é muito perigoso. Em 2016, por exemplo, a capital registrou 605 acidentes envolvendo, motos, carros, pedestres e ciclistas, com 19 mortes. Em 2017, já são 11 registros fatais, com mais de 430 acidentes.
Amazonianarede-Manaustans/RT
