Maraã, AM – A prisão preventiva do prefeito eleito de Maraã, Magno Moraes, foi pedida pelo Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) porque ele estava obstruindo as investigações e intimidando as testemunhas. Magno é o principal suspeito de participar da morte de Cícero Lopes, então prefeito do município.
O prefeito eleito foi ouvido em depoimento, na manhã desta quinta-feira (22), na sede do MPE-AM, pelo Procurador de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Geco), Mauro Veras.
Durante coletiva de imprensa, também na manhã d hoje, no MPE-AM, os Procuradores evitaram fazer revelações sobre as investigações que levaram à da prisão do prefeito eleito, mas de acordo com o coordenador do GAECO, Procurador Mauro Veras, o processo corre em segredo de justiça.
O Procurador disse que as investigações sobre o caso foram retomadas após o surgimento de uma nova testemunha no caso. A testemunha informou ao MPE-AM que estava recebendo ameaças.
Mauro Veras destacou que há fortes indícios que Magno Moraes pode ser o mandante do assassinato de seu antecessor, Cícero Lopes, ocorrido em fevereiro deste ano.
Luiz Magno Moraes foi afastado do cargo pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) no início deste mês. Com a prisão dele, quem assumiu a prefeitura de Maraã foi o presidente da Câmara Municipal.
O prefeito eleito foi trazido para Manaus no início da noite dessa quarta-feira, escoltado por uma equipe da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-AM), e teve de enfrentar forte protesto de amigos e parentes da vítima.
Ele foi levado ao Instituto Médico Legal, para exames de corpo de delito e, depois, encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde vai permanecer a disposição da Justiça.
A reportagem completa sobre o depoimento você acompanha a partir das 18h, na TV Tiradentes, no telejornal Notícias da Hora.
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