SUFRAMA quer maior participação feminina nas áreas de C&T

Sede da Suframa, Manaus

 

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Sede da Suframa, Manaus

Amazonas-  A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, participou, nesta sexta-feira (29), no Novotel Manaus, do 1º Fórum Cunhantã Digital. Trata-se de um evento do “Movimento Cunhantã Digital” que busca estimular a participação das mulheres da região amazônica em áreas de Ciência & Tecnologia (C&T) e aumentar a presença feminina em cursos de graduação das Ciências Exatas.

“A SUFRAMA está engajada no projeto Cunhantã Digital por entender que o gênero não pode impedir ninguém de realizar sua vocação. Seja ela culinária, seja ela a informática”, frisou Rebecca Garcia. A superintendente destacou que apoia o movimento também por considerá-lo essencial para a sociedade. Para ela, todos perdem com a pouca presença feminina nas áreas de C&T.

“Na indústria há muitas mulheres e o setor industrial já percebeu que a mulher tem uma dedicação, um cuidado e um olhar diferente. Não que seja pior ou melhor que os homens. Apenas diferente. E essas características femininas únicas fazem toda a diferença nos resultados”, explicou.

Na avaliação de Rebecca Garcia, a pouca presença de mulheres em cursos de Ciências Exatas não se deve a alguma suposta dificuldade feminina com a lógica e a matemática. Isso é resultado de aspectos culturais, o que demanda mais tempo para a mudança. “A criação de uma cota para aumentar o ingresso de mulheres nos cursos de Exatas não resolveria o problema. A solução é a longo prazo. Temos, por exemplo, que incentivar as meninas a brincar com jogos que exijam lógica, usar tablets. Passa também pelo papel da escola”, pontuou.

A superintendente fez questão de elogiar os aplicativos de celular voltados para o público feminino desenvolvidos por acadêmicas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e que receberam destaque em competições internacionais, como o “Women’s Hackaton” e o “Code Girls”.

“Quando Margareth Thatcher ocupou o cargo de primeiro-ministro da Grã-Bretanha, ela teve que adotar características masculinas, no modo de se vestir, no modo de agir. Hoje, isso não é mais necessário. As mulheres podem ser femininas e isso não afeta a imagem delas quanto à liderança. Esses aplicativos, voltados ao bem-estar da grávida e ao auxílio à maquiagem, demonstram isso”.

Aplicativos

As estudantes da UFAM desenvolveram três aplicativos de celular: “Mommy’s BeneFIT”, “What the hack” e “Make UPhi”.  O “Mommy’s BeneFIT” permite que mulheres grávidas possam ter acesso a informações sobre atividades físicas e troquem experiências com outras gestantes. O “What the hack” é um jogo voltado para meninas que querem saber mais sobre carreiras tecnológicas e do papel das mulheres já inseridas no mercado. Já o “Make UPhi” avalia as características faciais de um usuário (por meio de fotos) e sugere dicas de maquiagem, baseado no conceito matemático do número “Phi” (1,618). Também conhecido como “divina proporção”, a ideia que norteia o “número áureo” é: quanto mais simétrico, mais belo.

Amazonianarede-Ascom/Suframa

 

 

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