Santa Casa de Manaus é leiloada por R$ 9,3 milhões

O prédio histórico da Santa Casa de Misericórdia de Manaus foi leiloado nesta quinta-feira (21) pelo valor de R$ 9,3 milhões

O prédio histórico da Santa Casa de Misericórdia de Manaus foi leiloado nesta quinta-feira (21) pelo valor de R$ 9,3 milhões. O lance mínimo para o arremate era de R$ 8 milhões do prédio avaliado em R$ 16 milhões. O arremate ocorreu na segunda sessão do leilão, pois na primeira com lance inicial de 15 milhões não houve interessados. Duas organizações disputaram os lances.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foi quem ordenou a realização do leilão para o pagamento de dívidas, incluindo as trabalhistas dos antigos responsáveis pela Santa Casa. Existem ex-funcionários que estão há 49 e 15 anos na espera do recebimento dos valores referente às rescisões. A expectativa é que os valores comecem a ser pagos ainda neste ano.

A organização vencedora do certame deve depositar ainda hoje 30% dos R$ 9,3 milhões e pode parcelar o restante do valor em até 30 vezes. O resultado do leilão ainda pode ser impugnado.

O Ceuni Fametro informou, por meio da assessoria jurídica, que a Santa Casa de Misericórdia será transformada em hospital universitário.

O prédio da Santa Casa de Misericórdia é localizado em área tombada tanto pelo Município de Manaus quanto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O prédio totaliza 8.982,36 m² (onde se localizam as dependências da Santa Casa).

Atualmente o hospital está fechado e serve de casa para moradores de rua e usuários de drogas. Como praticamente não existe mais telhado, as chuvas castigam cada vez mais as dependências e, por isso, há muitas salas com água parada, o que faz do local um ambiente insalubre.

“Sabemos que ela é patrimônio tombado pelo Iphan e pelo município de Manaus. Vamos manter a estrutura original da Santa Casa, mas, é claro, faremos reparos. Vamos devolver este valor que a Santa Casa representa para a população manaura. Um hospital universitário está no nosso radar”, afirma Antônio Lúcio, assessor jurídico do Ceuni Fametro.

amazonianarede

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