Rotta afirma que passagem de ônibus em Manaus terá reajuste

Vice-prefeito de Manaus, Marcus Rotta
Vice-prefeito de Manaus, Marcus Rotta

Manaus, AM – Em entrevista hoje no Bom Dia Amazonas,  mo vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta, afirmou nesta segunda-feira (23) que a Prefeitura deve reajustar o valor da tarifa do transporte coletivo da capital. O novo preço está em estudo. O anúncio ocorreu seis dias após a greve que paralizou 100% da frota na capital .
ELE disse que questões como o dissídio coletivo e o reajuste da tarifa serão debatidas ao longo desta semana.

“Essa discussão do reajuste já chegou em um ponto que é inevitável. O sindicato dos Rodoviários parou porque as empresas não pagaram o dissídio do ano passado. Essa é a motivação da paralisação. Estamos cobrando melhorias no sistema de transporte público e as empresas alegam que não têm como investir por conta da tarifa que está defasada. Vamos completar três anos sem aumento de tarifa na cidade de Manaus. Estou conversando com o sindicato para que a gente possa ter uma ideia de preço e, acima de tudo, do subsídio que a prefeitura vai continuar subsidiando o sistema de transporte. É lógico, é claro e evidente que, hoje, existe uma defasagem muito grande”, afirmou.

Rotta disse que o novo valor deve sair nesta semana. “Nós, internamente, vamos intermediar essa questão e vamos ver um novo preço da tarifa juntamente com técnicos da Prefeitura, para que tenhamos uma passagem realista. Vamos discutir durante toda a semana o reajuste”, disse

O vice-prefeito disse que a contrapartida das empresas será o melhoramento no serviço à população. “Não vamos reajustar tarifa sem uma melhoria no transporte público, uma contrapartida por parte das empresas. Vamos exigir uma renovação da frota”.

Impasse

Desde o ano passado, o aumento da passagem tem sido alvo de luta judicial entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e a Prefeitura de Manaus.

Na terça-feira (17), rodoviários de diversas empresas do transporte público paralisaram as atividades. Nenhum dos 1,4 mil ônibus da capital circulou por mais de 10 horas. A paralisação da categoria descumpriu a decisão da Justiça do Trabalho, que determinou, na segunda (16), que 100% da frota estivesse nas ruas, após anúncio de greve pela classe. Ao todo, 400 mil usuários são prejudicados.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTR), Demógenes Egleses, a categoria exige o pagamento do dissídio coletivo de 2016 e o adicional de insalubridade, que também está atrasado. “A gente está há oito meses com reajuste atrasado. Em vista que daqui a quatro meses vai começar um novo reajuste, viemos para o tudo ou nada”, disse.

Para 2016, a categoria deveria ter recebido reajuste entre 8,5 e 9,5%, segundo Egleses. Na semana anterior, os rodoviários tinham anunciado a greve da categoria, que foi suspensa após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatar o pedido feito pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

Amazonianarede-Bom Dia Amazonas

 

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