Rondônia: definido plano de ação para reconstruir Estado

Reunião definiu metas
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Porto Velho, RO – A Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio) traçou ontem, durante reunião com empresários, representantes do comércio, instituições bancárias, prefeitos, representantes da prefeitura da Porto Velho e do Estado, um plano de emergência na recuperação do Estado de Rondônia, atingindo com a enchente dos rios Madeira, Mamoré, Guaporé e Machado.
O primeiro passo é a remoção dos moradores das casas impactadas com a enchente. A área mais afetada foi o bairro Triângulo, Baixa da União e Balsa. “Entendemos que as famílias precisam ser retiradas das áreas de risco. Com a vazante do rio, essas áreas ficaram contaminadas e o risco de contrair doença é enorme”, disse o superintendente da Fecomércio, Rubens Nascimento.
Um estudo realizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) mostra que o lençol freático de Porto Velho ficou mais comprometido após a cheia do Madeira. Muitos bairros afetados pela enchente não recebem água potável da Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd).

Por outro lado, segundo estudo apresentado pela Fecomércio, o índice de violência e furtos cresceu nas áreas que foram afetadas pela enchente. “É necessário um plano de segurança independente e voltado para a consequência da cheia”, disse Rubens.

Para o presidente da Fecomércio, Raniery Araújo Coelho, o momento requer união de todos na reconstrução de Rondônia e Acre.” Essa reunião serviu para definir um norte no sentido de reconstruir o Estado. Não é o momento de achar um culpado pela cheia do Madeira. Temos que juntar as forças e lutar e reconstruir o que perdeu.

De acordo com relatório apresentado pela federação, Rondônia teve um prejuízo estimado de R$ 4 bilhões com a paralisação do comércio. A Secretaria Municipal de Saúde constatou 30 casos de leptospirose. “Um desastre destes proporções, ainda que proveniente de uma situação excepcional da natureza, tem que, necessariamente, deixar lições e nos leva a refletir sobre que medidas devem ser tomadas e evitar a repetição de futuros problemas”, explicou.

Fonte: Diário da Amazônia

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