Prisão de Bumlai prova necessidade de depoimento, diz presidente da CPI do BNDES

Marcos Rotta (PMDB-AM) preside CPI que ouviria hoje o pecuarista preso pela PF
Marcos Rotta (PMDB-AM) preside CPI que ouviria hoje o pecuarista preso pela PF
Marcos Rotta (PMDB-AM) preside CPI que ouviria hoje o pecuarista preso pela PF

BRASÍLIA – Integrantes da CPI do BNDES na Câmara dos Deputados avaliaram que a prisão do empresário José Carlos Bumlai mostra a consistência da relação dele com o esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, aproximando as investigações ao nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de quem o empresário é amigo. Parlamentares estranharam, contudo, o fato de a prisão de Bumlai ter sido realizada pela Polícia Federal no mesmo dia em que estava previsto o depoimento dele ao colegiado. 

“A prisão mostra primeiro que a relação do Bumlai com o esquema da Lava Jato é consistente. Também aproxima mais ainda a investigação do ex-presidente Lula e remete à necessidade de a CPI escutá-lo antes da conclusão dos trabalhos”, afirmou o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), um dos integrantes da CPI. Segundo o parlamentar, todos os membros do colegiado se surpreenderam com a prisão do empresário no dia em que estava previsto o depoimento dele à CPI. “É uma grande coincidência. Surpreendeu a todos”, afirmou.

O presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), também se mostrou surpreso com a prisão de Bumlai no dia do depoimento ao colegiado. Para ele, a prisão reforça a importância da aprovação do requerimento convocando o empresário a depor. “Ele não está preso à toa. Isso é mais um fator de argumentação”, afirmou. O parlamentar defendeu que Bumlai seja ouvido na próxima semana. Para isso, um novo requerimento convocando-o a depor deve ser aprovado. ESTADÃO CONTEÚDO

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