
Manaus. AM ´- O Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde 56 presos foram mortos em um massacre no primeiro dia de 2017, passa por revista na manhã desta sexta-feira (6). A ação é realizada com homens do Comando de Policiamento Especializado (CPE). A Polícia Militar informou às 8h48 que não há registros de “alterações”.
A rebelião no Complexo durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado. Na tarde de segunda (2), outros quatro presos morreram na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus. A cadeia passou por vistoria na manhã de quinta e houve apreensão de 105 celulares, armas e drogas.
A polícia do Amazonas apontou sete presos como líderes do massacre. Documentos o Ministério Público Federal (MPF) dizem que estes líderes têm estreita relação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.
Diversos relatórios elaborados antes da rebelião já apontavam risco iminente no presídio de Manaus. Um texto do setor de inteligência da Secretaria de Segurança alertava para um plano de fuga no regime fechado do Compaj. Além disso, apontava que oito armas de fogo tinham entrado no presídio na semana anterior ao Natal por meio de visitantes e com o ajuda de agentes.
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