O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, esteve reunido, na manhã desta quinta-feira, 11, com 12 moradores do Loteamento Águas Claras, localizado na zona Norte, que reivindicam a revisão das plantas do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) sobre as áreas institucionais localizadas no loteamento.
Secretários municipais também participaram do encontro.
Segundo os moradores, os terrenos (que abrangem áreas institucionais) foram adquiridos por meio de uma imobiliária e todos possuem documentos que comprovam a compra e venda dos lotes.
O prefeito Arthur Virgílio Neto classificou a venda como arbitrária e criminosa, por estar lesando pais de famílias que buscam o sonho da casa própria.
“Como há uma situação de insegurança jurídica, nós chegamos ao entendimento de que os dois lados precisam ceder. Nós não vamos demolir nenhuma construção que esteja nessas áreas institucionais e por outro lado, eles se comprometeram a não levantar mais nenhum tijolo e nem permitir a entrada de mais ninguém, de forma que a prefeitura possa utilizar essas áreas institucionais para construir os seus aparelhos, como escolas, creches, postos de saúde e delegacias de polícia”, destacou Arthur.
O diretor presidente do Implurb, Roberto Moita, explicou que cada caso deverá ser analisado individualmente. Equipes técnicas voltarão ao loteamento para rever as metragens das áreas institucionais e, se necessário, encontrar outros espaços onde possam ser construídas a infraestrutura necessária para atender a todos os moradores.
“Eu comprei o meu terreno da imobiliária, pago IPTU e nunca imaginei que pudesse estar sendo enganado. Saímos dessa primeira reunião satisfeitos com a conversa, pois vimos que o prefeito está aberto ao diálogo. Daqui a 30 dias nós vamos sentar novamente para ter uma solução definitiva”, afirmou Celso Elcir de Lapícula, morador do loteamento Águas Claras.
Reportagem: Leonardo Fierro – Foto: Arlesson Sicsú
