Prefeito Arthur Neto defende reforma política profunda e sem prejuízos para a democracia brasileira

Arthur Neto defende profunda reforma política
Arthur Neto defende profunda reforma política
Arthur Neto defende profunda reforma política

Manaus – O prefeito Arthur Virgílio Neto defendeu, nesta sexta-feira, 17, a criação de regras mais duras para a criação de coligações em campanhas eleitorais. Ele também falou sobre outros pontos da reforma política no país, durante audiência pública sobre o tema, realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), zona Centro-Sul.

Arthur Neto defende profunda reforma política
Arthur Neto defende profunda reforma política

O debate foi proposto pelo deputado estadual Belarmino Lins (PMDB) e contou com presença do relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Marcelo Castro (PMDB). Ainda estiveram presentes o senador Omar Aziz (PSD), que coordena a bancada do Amazonas no Congresso Nacional, além de outros representantes políticos do Estado.

“Eu tenho um leque de propostas que serão compiladas e encaminhadas ao deputado Marcelo Castro, que poderá usá-las ou não. De qualquer maneira, eu entendo que se deve ter muito cuidado, porque o que se espera é uma reforma política profunda em que se aperfeiçoa a democracia e se cria a perspectiva de melhoras, inclusive econômicas, com medidas mais eficazes, justas e honestas para o povo brasileiro”, afirmou o prefeito.

Arthur disse que é contra a formação de “distritões” para a ocupação dos cargos de deputados federais, que prevê que os mais votados no pleito ocupem as cadeiras na Câmara dos Deputados, porque isso liquidaria os partidos políticos.

“Prego coisa mais séria, que é o voto distrital misto, em que metade das vagas seriam preenchidas pelos representes dos distritos e a outra metade por outros representantes, que defendem visões mais amplas dos pais”, explicou.

Sobre a questão da suplência no Senado, o prefeito defende a tese de que o suplente assuma como substituto e não como sucessor, sendo convocada nova eleição para preenchimento da vaga deixada pelo titular. Já quanto às regras para coligação, Arthur considerou o atual modelo flácido.

“O partido que encabeça a coligação tem que lançar candidato à Presidência da Republica, caso contrário, acaba tendo grande representatividade no Congresso Nacional e fazendo acordo políticos com vários outros grupos, mas sem identidade própria”, avaliou.

A reforma política deverá ser votada na Câmara dos Deputados até o fim de maio. Outra posposta também está sendo elaborada pelos senadores da República. Ambos os projetos servem de base para as mudanças que deverão ser aprovadas pela presidente Dilma Rousseff.

“Precisamos de uma reforma que dê mais estabilidade política ao país e melhor governabilidade, preservando o princípio nuclear da democracia, que é a igualdade entre os concorrentes. Temos que dotar o país de um sistema eleitoral minimamente racional, que propicie e seja indutor das boas práticas e que os políticos possam ter uma atividade de vida pública mais ética”, concluiu o relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Marcelo Castro.

Amazonianarede-Semcom

 

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