Durante visita ao canteiro de obras da avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul, na manhã desta segunda-feira, 19/3, o prefeito Arthur Virgílio Neto anunciou a liberação do tráfego de parte da via ainda esta semana, desafogando o trânsito no sentido bairro/Centro. Um dos principais corredores viários da capital, a Djalma Batista foi interditada para substituição de 42 metros da antiga rede de drenagem profunda da via, que possuía mais de 40 anos.
“É uma obra séria e preventiva. Sabemos do impacto no trânsito e na vida das pessoas, mas, acima de tudo, nos preocupamos com a segurança de quem trabalha e de quem utiliza a via todos os dias”, destacou o prefeito. Arthur disse, ainda, que o serviço executado na Djalma é definitivo e deveria ter sido feito há mais tempo.
“Fiquei surpreso ao saber que, durante as escavações, foi encontrada uma intervenção superficial nesse local da obra, feita em gestões passadas. Não tivemos medo de enfrentar o problema de frente e estamos fazendo o trabalho como deveria ser feito. É uma rede antiga e que poderia colocar em risco a vida das pessoas. Por isso, tomei a decisão, com o apoio do meu vice Marcos Rotta, de fazer o que fosse necessário para solucionar o problema de drenagem na Djalma Batista”, finalizou Arthur.
Chegando aos 70% de implantação da nova tubulação, com cerca de 30 metros de tubos em concreto armado assentados, a obra de recuperação da rede de drenagem da avenida Djalma Batista mobiliza, ao menos, 100 homens da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), além de diversos maquinários.
Segundo o subsecretário de Serviços Básicos, Antônio Peixoto, completa a travessia de tubos na avenida, os trabalhos agora se concentram no aterro e preparação da base para, por fim, ser realizada a aplicação de uma nova camada de asfalto. Também será recuperado o calçamento e meio-fio da parte da via afetada pelas obras. “Estamos focados no trecho que vai possibilitar a liberação de parte da Djalma Batista, no sentido de quem segue para o centro da cidade, o que já vai impactar muito positivamente no trânsito”, disse Peixoto.
No trecho que fica próximo ao posto de gasolina e a uma rede de lanchonete, sentido Centro/bairro, o trabalho segue em ritmo mais cauteloso e sem prazo para conclusão, por conta da necessidade de se criar um desvio na rede de drenagem que passava por baixo desses estabelecimentos. Nessa frente de obra, o cronograma prevê o estaqueamento dos prédios comerciais, a fim de evitar desmoronamentos, escavação e retirada da antiga tubulação. Paralelamente, homens e máquinas da prefeitura atuam na confecção de uma caixa coletora para promover o desvio da tubulação.
amazonianarede-semcom