A Polícia Civil do Amazonas, por meio do 31° Distrito Integrado de Polícia (DIP) em Iranduba, distante 25 quilômetros em linha reta de Manaus, prendeu por volta das 8h, Thiago Andrade da Costa, José Inácio Santos Monteiro e Júnior Santos Monteiro. Eles foram presos na manhã de hoje (14), com o apoio de policiais militares do município por suspeita de um latrocínio.
Na madrugada desta quinta-feira, por volta das 2h30, os policiais militares foram informados de um suposto homicídio ocorrido em uma residência situada na rua Cascavel, no Distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba, na margem direita do Rio Negro.
De acordo com o Delegado Titular Paulo Mavignier, havia muito sangue espalhado no quarto da vítima, identificado como José Cardoso, 62. “O trio estaria sob efeito de substâncias entorpecentes e entrou na casa para roubar um cordão de outro dele. O homem reagiu, travaram luta corporal e ele foi atingido por golpes de arma branca, não identificada”, disse.
Ainda segundo o Delegado, populares disseram não ter ouvido disparos de arma de fogo, portanto, a polícia trabalha com a versão de que o crime foi praticado com arma branca, ainda não localizada.
Conforme os policiais, ao sair da casa da vítima, os criminosos não se deram conta de que haviam deixado marcas de sangue no caminho que levaram até a casa deles. Quando os policiais chegaram à residência de um deles, José Inácio, o mesmo dormia e foi preso.
Os outros dois que também estavam no mesmo local conseguiram fugir se atirando no rio. Os policiais fizeram um cerco na área para prendê-los. Após algum tempo foi capturado Tiago, conhecido por “Bebe” e o último a ser preso foi Júnior, o “Moranguinho”, que estava ferido e foi localizado no hospital.
No local do crime, foi encontrado um pedaço do cordão próximo à mão direita da vítima, outro pedaço do objeto foi encontrado na frente da casa dos suspeitos, que após a realização da perícia ficou comprovado que a joia era a mesma e o crime foi qualificado como latrocínio.
Os três foram autuados por latrocínio (Art. 157 do CPB) e estão detidos na unidade policial onde ficarão à disposição da justiça.
Fonte: Ascom
