Manaus – A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), apresentou na manhã desta sexta-feira (12), o jovem Franklin Abreu Oliveira, 19.
Ele era procurado pela polícia por envolvimento no latrocínio que vitimou o taxista Glauber Soares do Nascimento, 35, morto com mais de 30 golpes de faca no dia 20 de outubro de 2013, no bairro Santa Etelvina, na Zona Norte de Manaus.
Na ocasião do fato, o taxista ficou internado no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 15 de novembro de 2013.
Franklin foi preso no final da tarde da última quarta-feira (10), por policiais militares que realizavam patrulhamento ostensivo no conjunto Renato Souza Pinto, bairro Cidade Nova, que perceberam atitude suspeita do rapaz quando pilotava uma motocicleta. Durante a abordagem foi constatado que havia restrição de roubo. Os militares então o conduziram até a DERFV.
Na Especializada, foi confirmado que Franklin havia roubado a motocicleta há cinco dias, e após consulta no sistema, foi identificado que também havia um mandado de prisão em nome dele, solicitado pelo Delegado Orlando Amaral.
No final da tarde de ontem (11), ele prestou esclarecimentos em torno do latrocínio do taxista Glauber e foi cumprido o mandado de prisão preventiva expedido em 21 de novembro de 2013, pela juíza Margareth Rose Cruz Hoagen, da 4ª Vara Criminal do Júri.
Orlando Amaral informou que a maioria dos envolvidos no latrocínio foram presos em novembro de 2013. “Ano passado apreendemos dois adolescentes e prendemos Júnior Mota, o “Jhony” e faltava apenas o Franklin ser preso.
Ontem descobrimos que ele foi apresentado por policiais militares na DERFV por envolvimento no roubo de uma motocicleta. Durante o depoimento ele confessou a participação no crime e informou que a função dele foi de pegar o táxi junto com a adolescente para imobilizar a vítima e os comparsas desferirem as facadas”, informou.
De acordo com as investigações, a adolescente era conhecida por “Loira” e andava sempre acompanhada de um comparsa. Ela ia até um ponto de táxi, pedia corrida para o bairro Campos Sales, na Zona Oeste e no lugar o roubo ou latrocínio era praticado. “Apesar dos integrantes dessa quadrilha serem jovens, eles são bem articulados e perigosos. Nós identificamos a participação deles em dois latrocínios e outros roubos a taxistas”, frisou Amaral.
Ao término dos trâmites na sede da Especializada Franklin será encaminhado à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde aguardará decisão da Justiça.
Fonte: Ascom