Pesquisadores brasileiros criam soro para picada de abelhas

Pesquisadores brasileiros criam soro para picada de abelhas

O produto está em fase de testes e vem sendo desenvolvido na Unesp de Botucatu. Ele poderá salvar a vida de pessoas sensíveis às picadas.

Brasil – Roberto Giraldi Peres e Camila Aguilar Peres moram em um sítio em Avaré (SP) e passaram por um grande susto no ano passado. Quando o casal caminhava no pasto, foi surpreendido por um enxame. Camila tomou mais de 400 picadas, precisou ser levada ao hospital e ainda tem cicatrizes espalhadas pelo corpo.

Para combater o veneno das abelhas, pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) e do Instituto Vital Brasil desenvolveram um soro antiapílico. Ele é feito com o próprio veneno da abelha.

Um recipiente é colocado embaixo da colmeia e uma pequena descarga elétrica é dada, contraindo a musculatura do inseto, que assim, libera parte do veneno. Segundo o pesquisador, as abelhas não morrem durante o processo.

O soro é indicado para casos graves, quando a pessoa recebe mais de 100 picadas. Em situações assim, o volume de veneno é tão grande que pode destruir os músculos e parar os rins. O novo antídoto age bloqueando o efeito do veneno, evitando complicações mais sérias.

O soro está disponível, por enquanto, em hospitais de três cidades do Brasil: Botucatu (SP), Tubarão (SC) e Uberaba (MG). A fase é de testes e o produto só é aplicado em pessoas que aceitam participar da pesquisa.

Amzoianarede-Globo Rural

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