Rio – Depois de encantar o mundo nos Jogos Olímpicos, em agosto, o Brasil promete fazer bonito hoje, às 18h15, quando acontece a abertura da Paraolimpíada, no Estádio do Maracanã. A ideia dos diretores do espetáculo é emocionar e quebrar preconceitos com cerimônia humana e multissensorial.
“O mundo paraolímpico é inspirador e desmonta ideias estabelecidas. Tentamos trazer a potência da inspiração que essas pessoas proporcionaram. A cerimônia tenta passar a energia que essas pessoas têm”, explica um dos diretores criativos da abertura, Fred Gelli.
O espetáculo contará com a presença de mais de 2.000 voluntários, 78 bailarinos profissionais, duas companhias de dança inclusiva e mais 500 profissionais diretos. Tudo para surpreender o mundo com o tema “Todos têm um coração” e a forte mensagem inclusiva.
Um dos pontos altos da cerimônia será a entrada dos 6.000 atletas das 163 delegações que disputarão os Jogos. Eles trarão fotos pessoais e após o tradicional desfile deixarão os retratos no palco. Todos juntos, no fim, formarão um coração.
Outro ponto alto será a participação da paratleta norte-americana Amy Purdy, que teve as pernas amputadas aos 19 anos. Depois de participar de um programa de dança na televisão dos Estados Unidos, ela foi chamada para vir ao Brasil, mas soube há alguns meses que irá dançar com um robô.
A parte musical vai ocupar boa parte da cerimônia, com apresentações de artistas como Diogo Nogueira, Pretinho da Serrinha, Monarco, Xande de Pilares e Gabrielzinho do Iraja, este último deficiente visual.
Dos 287 atletas da delegação brasileira no Rio de Janeiro, 11 nasceram nas sete cidades da região e outros cinco competem por clubes de São Bernardo e São Caetano. A maior parte dos representantes do Grande ABC estão no atletismo, que é uma das principais esperanças de medalha para o Brasil.
O Comitê Paraolímpico Brasileiro prevê que o País termine em quinto no quadro de medalhas, superando o sétimo lugar obtido em Londres-2012.
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