Oficial de Justiça que mandou matar rival é preso por novo homicídio

"JJ" foi detido no Fórum Henoch Reis enquanto participava do projeto Reeducar
"JJ" foi detido no Fórum Henoch Reis enquanto participava do projeto Reeducar
“JJ” foi detido no Fórum Henoch Reis enquanto participava do projeto Reeducar

MANAUS – O oficial de Justiça João José Pinheiro de Jesus, também conhecido como “JJ” – preso ano passado suspeito de mandar executar um homem na frente de órgão público em Manaus – foi preso na manhã desta segunda-feira (6), suspeito de participar de um novo homicídio, ainda sob investigação.

“JJ” também foi preso em 2014, suspeito de ter ordenado a morte do auxiliar de advocacia Pedro Paulo Oliveira Rocha, 26, no dia 10 de junho, motivado por ciúmes. Porém, João José foi liberado pela justiça e aguarda pelo julgamento em liberdade desde então.

Sob decisão do delegado Ivo Martins, “JJ” teve a prisão decretada nesta segunda pela juíza Mirza Telma, da 1º Vara do Tribunal do Júri. O oficial foi detido no Fórum Henoch Reis, em Manaus, enquanto participava do projeto Reeducar, realizado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) em parceria com a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM).

O novo caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), mesmo local para onde “JJ” será encaminhado ainda nesta segunda-feira.

TRAIÇÃO E MORTE

O motivo do crime de 2014 seria o envolvimento amoroso entre Pedro Paulo e a esposa de “JJ”. Segundo policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o oficial de Justiça teria desembolsado cerca de R$ 3 mil para pagar o serviço de “matadores de aluguel”, identificados como Karder Júnior Serrão dos Santos e Arleson Felipe da Costa Moreira.

A vítima, Pedro Paulo, foi morta com três tiros na manhã do dia 10 de junho de 2014, e frente  à sede do Tribunal Regional do Trabalho, na rua Ferreira Pena, Centro, Zona Sul, onde trabalhava.

Karder e Arleson chegaram ao local em uma motocicleta Honda de cor vermelha e placas NOK-7891, e executaram Pedro Paulo à luz do dia, enquanto muitas pessoas circulavam pelo local. (ACrítica)

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