OAB pede ao MPE investigação na fuga de presidio na capital

A OAB/AM. pede que o MPE investigue o caso

 

A OAB/AM. pede que o MPE investigue o caso
A OAB/AM. pede que o MPE investigue o caso

mazonas – A fragilidade do sistema prisional de Manaus, está  preocupando a população, autoridades e instituições. A fuga de 39 presos do Centro de Detenção Provisór

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM,  por meio da Comissão de Direitos Humanos, solicitará à Polícia Militar e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que informem a quantidade de agentes no local durante a fuga. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) também deve ser acionado pela Ordem.

A OAB-AM participou de fiscalização do centro penitenciário ainda na segunda-feira (2). De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, Epitácio da Silva Almeida, a situação encontrada foi de “falta de adequação à realidade do presídio”.

“Deparamo-nos com duas situações: ou houve negligência por parte da empresa ou uma compactuação por parte dos agentes. Se qualquer pessoa passasse pelo corredor da cela de onde os presos fugiram por meio de um túnel, seria impossível não perceber a quantidade de barro”, explicou.

Almeida contou ainda que recebeu denúncias de que o CDPM não possui medicamentos básicos para os presos. “Não há adequação da empresa para os 1.500 detentos. Possuem um efetivo como se tivessem apenas 700 presos. Saímos de lá em um horário que era necessária a presença de 75 agentes, mas só havia 32”, relatou.

A OAB-AM solicitará à PM e à Seap que os órgãos informem o número de agentes do CDPM. Segundo Almeida, haverá também um pedido ao MPE para investigar a possível participação de forma direta ou indireta de agentes na fuga.

Amaznianarede

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