Nova audiência sobre morte de inglesa, em Manaus, é marcada para agosto

Gilliane Metcalf morreu após acidente entre duas lanchas
Gilliane Metcalf morreu após acidente entre duas lanchas
Gilliane Metcalf morreu após acidente entre duas lanchas

MANAUS – Uma nova audiência de instrução para ouvir os envolvidos no processo sobre o acidente ocorrido entre duas lanchas, que resultou na morte da inglesa, Gilliane Metcalf, 54, está marcada para o dia 3 de agosto. De acordo com o juiz Henrique Veiga, três testemunhas precisam ser ouvidas, por isso houve a necessidade de outra oitiva.

Nesta quarta-feira (13), aconteceu a primeira audiência, na 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). “Apenas quatro pessoas foram localizadas para a audiência de hoje, o marido e a filha da vítima, um guia e um perito da capitania”.

Veiga informou que os réus ainda não foram ouvidos. “O Código Penal nos proíbe de interrogar os réus, que são os ultimos a serem ouvidos, uma vez que eles precisam saber do que estão sendo acusados. É preciso dar o amplo direito de defesa”, afirmou.

Uma outra audiência pode ser marcada. “Nós trabalhamos com os fatos, vamos ouvir e avaliar”, afirmou.

De acordo com o laudo pericial apresentado pela Polícia Civil (PC), que é parte integrante do processo, o condutor do barco Clícia VI, Mailson Rebeiro Gomes, que atingiu a lancha da turista, em setembro de 2013, não tinha habilitação para conduzir embarcações.

Ainda conforme o laudo pericial, o homicídio culposo, sem intenção de matar, foi ocasionado pela imprudência do condutor do Clícia VI. No texto do documento, as duas lanchas estavam em perfeito estado e após o acidente Maílson não prestou nenhum socorro as vítimas, “apenas recolheu os coletes que caíram na água”.

O forte impacto, segundo o parecer, foi responsável por soltar a estrutura metálica do toldo da embarcação que atingiu a cabeça da turista. Segundo o vistoriador naval, Júlio Henrique Paixão, no laudo expedido no dia 17 de setembro de 2013, é possível afirmar que em uma escala de 0 a 10, o Clícia VI estava em uma velocidade avaliada na escala 8.

No entanto, nenhum laudo apresentado no processo foi totalmente conclusivo quanto a velocidade alcançada pela embarcação do acusado, porque não havia nas duas lanchas nenhum aparelho que aferisse a velocidade no momento da colisão. D24AM

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