MPE ajuíza ação para a suspensão imediata da Faixa Azul em Manaus

MPE ajuíza ação contra o sistema de Faixa Azul, em Manaus
MPE ajuíza ação contra o sistema de Faixa Azul, em Manaus
MPE ajuíza ação contra o sistema de Faixa Azul, em Manaus

Manaus, AM-  Não resta dúvida de que as faixas exclusivas ou simplesmente faixas azuis, instituída pela Prefeitura de Manaus em alguma vias de transito intenso, melhorou a circulação de veículos, especialmente de coletivos, facilitando a locomoção de pessoas, com mais rapidez. Apesar disso, o Ministério Público Estadual não vê por esse lado a ajuizou uma ação civil pública que pede a suspensão imediata da Faixa Azul em todas as vias públicas da capital.

A faixa exclusiva é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS (Bus Rapid System)e funciona em várias outras capitais brasileiras, especialmente do Nordesteç

De acordo com o MP-AM, a medida deverá ser imediata e vigorar até que seja elaborado o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus. A ação pede, ainda, que o poder público municipal se abstenha de implantar novos corredores exclusivos e semiexclusivos para ônibus.

Organização

“O Município de Manaus e a SMTU [Superintendência Municipal de Transportes Urbanos] simplesmente pintam a faixa de azul, sem nenhum planejamento, estudo, nem organização, e pronto: está implantado o corredor exclusivo ou semiexclusivo de ônibus! A consequência é o intenso congestionamento de carros e ônibus nas demais faixas, com vários quilômetros de lentidão, enquanto a faixa azul permanece ociosa, praticamente vazia”, cita o promotor de Justiça, Paulo Stélio, por meio de assessoria.

O MP-AM sustenta que há irregularidades na implantação do sistema, dentre elas: falta de planejamento e de estudo de engenharia de trânsito que comprove a compatibilidade do sistema BRS com a estrutura viária e o trânsito da cidade; inexistência de campanhas de educação e orientação ao pedestre e aos usuários do transporte coletivo; risco de acidentes oferecido a pedestres e motoristas pela deterioração do asfalto nas faixas exclusivas e pela largura da faixa, abaixo do limite mínimo, que deveria ser de 3,4m.

A ação aponta ainda que os “corredores exclusivos e semiexclusivos para ônibus foram implantados sem o devido planejamento e vêm provocando inúmeros transtornos aos usuários do transporte coletivo comum, que trafega pela direita, e dos automóveis particulares, agravando o congestionamento de veículos e levando à ocorrência de acidentes de trânsito com atropelamentos”, cita comunicado enviado à imprensa pelo MP-AM.

Amazonianarede

 

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