Mototaxistas protestam contra restrição do tráfego

Manifestação de protesto dos mototaxistas de Manaus

 

Manifestação de protesto  dos mototaxistas de Manaus
Manifestação de protestodos mototaxistas de Manaus

Manaus – Centenas de mototaxistas se reuníram nesta terça-feira (15), na frente da Prefeitura de Manaus, para protestar contra o Decreto 3.287 – publicado no Diário Oficial do Município (DOM) -, que proíbe a circulação de mototáxis em vias do Centro e no aeroporto da capital. Além disso, eles cobraram maior fiscalização e segurança para os trabalhadores.

A concentração de mototaxistas teve início por volta de 7h30, na Avenida do Samba. O grupo de aproximadamente 400 mototáxis seguiu então para a sede da prefeitura. Parte da Av. Brasil foi bloqueada.

Os manifestantes usaram um carro de som, cartazes e gritaram palavras de ordem. Eles reivindicaram melhorias para a categoria, segundo explica o presidente do Sindicato dos Profissionais Mototaxistas de Manaus (Sindmoto), Anderson Souza.

“Essas proibições de circulação eram coisas que já estavam na lei mas, naquele primeiro momento, nós estávamos querendo a regulamentação e deixamos passar. Agora somos regularizados. De trafegar na ponte, faixa azul, Centro e aeropoto, nós não vamos abrir mão. Os sindicatos, cooperativas e associações vão para a luta, porque se os taxistas têm esse direito, os mototaxistas também terão”, afirma o presidente.

Conforme o decreto, está proibido o tráfego de mototaxistas pelas vias Leonardo Malcher, Luiz Antony, Governador Vitório, Tamandaré, Marquês de Santa Cruz, Lourenço da Silva Braga, Lima Bacuri e Joaquim Nabuco. Além disso eles estão impedidos de circular pelos aeroportos. “Se você mora na Zona Leste e quer ir para o Centro, você deixa de pegar um mototáxi que antes seria o primeiro a ser procurado”, disse Souza.

A categoria ainda cobrou fiscalização da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), para impedir o exercício clandestino da função.

Segurança também foi uma das pautas levantadas durante a manifestação. De acordo com o mototaxista José Roberto, de 41 anos, assaltos e roubos de motocicletas têm se tornado cada dia mais comum na capital.

“Todos os dias duas, três, quatro motos são levadas de um de nós. A gente vai trabalhar sem segurança nenhuma. Além disso a gente veio cobrar uma fiscalização mais rigorosa em cima dos clandestinos. Cada esquina tem um, todo mundo faz serviço de mototáxi, sendo que nós pagamos impostos como a prefeitura exigiu. A gente não está tendo retorno, eles estão se omitindo agora”, disse Roberto, que trabalha há 15 anos como mototaxista.

Um documento contendo as reivindicações da categoria foi protocolado na Prefeitura. Uma data para uma reunião junto ao prefeito de Manaus ainda deve ser definida, segundo o Sindmoto.

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