Luiz Castro denuncia pagamento de advogado com recursos da prefeitura de Coari

22-05castroManaus – O deputado estadual Luiz Castro (PPS) denunciou, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que recursos da Prefeitura de Coari foram repassados durante os meses de janeiro e fevereiro para a conta bancária do advogado de defesa do prefeito afastado Adail Pinheiro, acusado de envolvimento num esquema de exploração sexual de crianças e adolescentes naquela cidade.
De acordo com o parlamentar, os extratos bancários da transação lhe foram repassadas e comprovam que R$ 275 mil reais foram pagos, a partir do dia 9 de janeiro de 2014, ao advogado Francisco Balieiro, para atuar na defesa de Adail Pinheiro.

“Em um mês R$ 275 mil foram transferidos da conta da Prefeitura de Coari para o advogado particular do senhor Adail Pinheiro que inclusive fez defesa veemente dele no processo em que parte dos vereadores de Coari almejou a cassação do seu mandato, mas infelizmente a maioria votou contra. Sabemos que há impedimento de advogar ao mesmo tempo para a pessoa física do prefeito e pessoa jurídica. Nós sabemos também que se houver uma investigação policial profunda nós vamos descobrir muito mais coisas. Essas informações estarão no Tribunal de Contas do Estado”, informou.

O deputado estadual fez um apelo ao também advogado de defesa de Adail Pinheiro e presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas, Alberto Simonetti Neto, para que abandone a causa do prefeito afastado. Luiz Castro disse ainda que irá encaminhar ao Ministério Público Estadual um documento solicitando que os presos, acusados de participação no suposto esquema de pedofilia, que foram enviados a Coari retornem a Manaus com o intuito de garantir a integridade das vítimas e testemunhas.

“As vítimas estão com medo e isso prejudica o processo. Esse medo pode transformar provas em favor do réu, porque ele pressiona através dos seus asseclas, intimida até os familiares das vítimas e nós precisamos resguardar as vítimas e testemunhas”, argumentou.

Fonte: Aleam

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