Justiça marca data para a audiência do estuprador de Iranduba

Justiça, anuncia audiência para o estuprador de Iranduba
Justiça, anuncia audiência para o estuprador de Iranduba
Justiça, anuncia audiência para o estuprador de Iranduba

Amazonas – Acusado de praticado 68 estupros adolescentes no município de Iranduba, Renato Reis Fragata, de 30 anos, deverá ser julgado ainda neste mês, de acordo com anuncio feito pelo O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) informou que a audiência de instrução e julgamento lá em Iranduba.

Segundo a polícia, os crimes ocorreram durante rituais de magia negra em dois municípios do estado. O homem confessou que utilizava bebidas feitas com sangue de animais e prometia objetos caros para as vítimas dos abusos sexuais.

O processo que trata da série de estupros contra adolescentes tramita na 1ª Vara Criminal de Iranduba. A audiência de instrução está marcada para o dia 22 de setembro, às 8h30. O TJAM não divulgou detalhes do processo por tramitar sob segredo de Justiça.

O homem foi preso em dezembro de 2014, no município de Parintins, a 369km de Manaus. Na época da prisão, o delegado titular do 31° Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Iranduba, Paulo Mavinier, descreveu o caso  de “completamente bizarro”.

Renato Fragata foi identificado após a diretora de uma escola municipal de Iranduba entrar em contato com a polícia sobre a ação de um homem que estaria seduzindo alunas. As estudantes passaram a ter comportamento diferente e usar roupas no estilo gótico.

Para a Polícia Civil, o homem atraía as meninas afirmando fazer parte de um grupo de rock. Após conseguir a confiança das menores, ele as levava para a casa onde morava e revelava que também era líder de uma seita que praticava magia negra.

As investigações apontaram que Renato Fragata dizia às vítimas que elas precisavam participar de um ritual para fazer parte da seita. A polícia identificou que o processo iniciação era em quatro etapas: duelo de orações – em que a oração de magia negra mais poderosa ganharia -, ingerir sangue de animais, o homicídio de um inimigo e, por fim, fazer sexo com o suspeito.

Caso as meninas não quisessem realizar os três primeiros passos, Fragata convencia as vítimas a manterem relações sexuais com ele, de acordo com a polícia.

Segundo o delegado, o homem estava no município de Iranduba há três meses, período em que manteve relações sexuais com 18 meninas com idades entre 13 e 17 anos. A situação, porém, é ainda mais grave no município de Parintins, onde morava no período de 2013 até este ano.

Amazonianrede-assessoria

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