Justiça Federal determina interdição do aeroporto de Coari a partir de 12 de agosto

Coari – A cidade, situada na calha do Solimões, considerada de médio porte no interior do Amazonas, deverá enfrentar grave problema no transporte áreo, com a anunciada interdição para pouso e decolagem do aeroporto, que a partir do próximo dia 12 de agosto estará interditado por decisão da Justiça que acatou pedido nesse sendito do Ministério Público Federal.

A população torce para que a Prefeitura realize em tempo habil as obras que estão sendo solicitadas, a fim de que a cidade não venha aofrer um colapso no transporte aéreo, gerando transtorno para todos, população e empresários da cidade, que dessa forma, para deixar a cidade com destino a Manaus e a outras cidades, só será possível por via fluvial, uma vez que não existe ligação rodoviária.

Em caso de descumprimento da decisão, a Prefeitura de Coari pagará R$ 10 mil em multa para cada pouso ou decolagem não autorizados.

Na decisão, a Justiça ordena, ainda, que o município de Coari providencie a vigilância ininterrupta da área próxima ao muro, impeça o trânsito de pessoas, animais e automóveis na pista de pouso e decolagem no período de 7h as 19h.

A Prefeitura terá que comprovar a existência de Brigada Especial de Combate a Incêndio no aeroporto, apresentando o nome dos brigadistas e o certificado de conclusão do curso de brigada de incêndio.

A reabertura do aeroporto, de acordo com a liminar, ocorrerá após envio de relatório produzido a partir de vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informando sobre o cumprimento das medidas determinadas na decisão e também contendo manifestação expressamente favorável à reabertura para pouso e decolagens no aeroporto de Coari.

O problema no aeroporto vem sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal desde 2005, por meio de inquérito civil público instaurado a partir de representação formulada pelo 7º Comando Aéreo Regional (Comar), órgão vinculado ao Ministério da Defesa.

Relatórios entregues ao sétimo Comar pelo sétimo Serviço Regional de Aviação Civil (Serac), nos anos de 2004 e 2005, informaram variadas situações de risco ocorridas no aeroporto de Coari, como trânsito de pessoas, animais, motocicletas, automóveis e caminhões na pista de pouso.

(Amazonianarede – Assessoria) 

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