Justiça decreta prisão preventiva de acusados da morte de embaixador grego

Embaixador grego assinado no Rio, Kyriakos Amiridis

Rio – Os três acusados pela morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. Françoise de Souza Oliveira, mulher do embaixador; o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e seu primo Eduardo Moreira Tedeshi vão responder por homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver. Françoise e Sérgio também são acusados de fraude processual.

O embaixador foi morto no dia 26 de dezembro do ano passado. O corpo foi encontrado dias depois, carbonizado, em um carro alugado por ele.

A medida foi decretada pelo juiz Alexandre Guimarães Gavião Pinto, titular da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que recebeu a denúncia do Ministério Público (MP).

Segundo o MP, Françoise articulou com Sérgio Gomes o assassinato do embaixador. O policial teria sido ajudado por Eduardo.

O juiz justificou a decretação da prisão preventiva pela necessidade de garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.

“Há demonstração, não só da inquestionável existência do crime, já que comprovado por prova técnica (exame de tipagem de DNA) que o corpo encontrado em estado avançado de carbonização no carro alugado pela vítima, era mesmo do embaixador grego no Brasil, mas também de, ao menos por enquanto, indícios suficientes da participação delitiva, sendo certo que os elementos até então colhidos são mais do que aptos para a imposição imediata das prisões preventivas dos três réus

Amazonianarede-EBC

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