Dirigente o COI citou o Brasil como um dos países com dificuldades de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19)
Um dia após o presidente Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) admitir a possibilidade de cancelamento definitivo dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) se não houver controle da pandemia do novo coronavírus (covid-19), hoje (22) foi a vez do vice-presidente da entidade, John Cotes, afirmar que o evento pode deixar de ocorrer, mesmo com a descoberta de uma vacina contra a doença. Em decorrência da pandemia, a Olimpíada foi adiada para julho do ano que vem (de 23 de julho a 8 de agosto).
A declaração do dirigente que também preside o Comitê Olímpico Australiano (AOC, sigla em inglês), foi feita durante debate promovido pelo jornal australiano News Corp. O dirigente mencionou a situação do Brasil para justificar sua opinião.
Coates considera o mês de outubro decisivo para os organizadores terem uma ideia de como vão planejar a Olimpíada. “Em outubro deste ano, se houver sinais de que ele [o novo coronavírus] está sendo contido, mas não erradicado, então estaremos começando a trabalhar, e estamos nos preparando para isso agora, para os diferentes cenários nos quais o esporte pode ocorrer”.
O dirigente também elencou algumas dúvidas que só poderão ser sanadas nos próximos meses. “Colocamos em quarentena a Vila Olímpica? Todos os atletas quando chegam lá entram em quarentena? Restringimos a presença de espectadores nos locais? Separamos os atletas da zona mista onde a mídia está?. Pode ser uma Olimpíada muito diferente das que estamos acostumados”, concluiu.
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