Itália e Alemanha disputam uma vaga na semifinal da Eurocopa neste sábado, no estádio Matmut Atlantique, em Bordeaux, no duelo mais esperado do torneio até então pela grande rivalidade entre as tradicionais seleções e pela enorme vantagem da ‘Azzurra’ em confrontos com a ‘Mannschaft’.
Joachim Löw diz que Itália não “só a defesa” e elogia De Rossi
Imprensa italiana se empolga com vitória sobre Espanha: “Tikitalia”
Itália e Espanha decidem que campeão entrará no caminho da Alemanha na Euro
Espanha e Croácia fazem duelo direto por liderança e para fugir da Itália
Reformulada após derrota na estreia, Bélgica visa recuperação contra Irlanda
São oito jogos entre italianos e alemães em torneios oficiais na história, com quatro vitórias da Itália e outros quatro empates.
Todos os triunfos, no entanto, foram em fase decisiva e ficaram especialmente marcados na memória dos torcedores.
A derrota mais sofrida para os alemães ocorreu na decisão da Copa do Mundo de 1982, na Espanha, por 3 a 1. Outros dois duelos para se esquecer ocorreram nas semifinais dos Mundiais de 1970, no México, com vitória da Itália por 4 a 3, e de 2006, dentro da própria Alemanha, onde a ‘Azzurra’ bateu os rivais por 2 a 0.
Já sob o comando de Joachim Löw, a Alemanha voltou a tropeçar diante do carrasco na última edição da Eurocopa, em 2012. Em novo encontro nas semifinais, os italianos levaram a melhor e venceram por 2 a 1. Mario Balotelli, não convocado para o atual torneio, marcou duas vezes, com Mesut Özil descontando nos acréscimos.
As duas equipes chegam para o novo confronto decisivo em alta. Pelo lado alemão, a vitória contundente sobre a Eslováquia, por 3 a 0, silenciou as críticas sobre a dificuldade do time em criar jogadas ofensivas. Já entre os italianos, o clima é de êxtase pelo triunfo diante da atual bicampeã Espanha, por 2 a 0, uma revanche do tropeço na última edição da competição continental.
Será também um duelo de duas das defesas mais sólidas da Eurocopa. A Alemanha, de Manuel Neuer, ainda não sofreu gols. Já a ‘Azzurra’ foi vazada apenas uma vez, diante da Irlanda, na terceira rodada da fase de grupos, com uma equipe repleta de reservas e sem o veterano Gianluigi Buffon, poupado, embaixo das traves.
Fim na freguesia
Para tentar colocar de uma vez por todas um fim na freguesia, Löw não tem desfalques e deve manter a equipe que passou fácil pela Eslováquia. Mario Götze, apagado na Eurocopa, deve ser mantido no banco de reservas, com Julian Draxler pela ponta esquerda, e Mario Gomez no comando do ataque. Thomas Müller, também jogando abaixo do esperado, contudo, seguirá na equipe principal.
Já o técnico Antonio Conte terá problemas para escalar a Itália. Daniele De Rossi sofreu uma lesão e pode ficar fora do jogo, assim como seu substituto imediato, o brasileiro naturalizado Thiago Motta, suspenso. Já Antonio Candreva, que sentiu um problema ainda na fase de grupos, ainda não se recuperou e segue fora do time.
Conte conseguiu solucionar a ausência de Candreva com sucesso diante da Espanha. Alessandro Florenzi assumiu a posição do meia da Lazio pelo lado direito do meio-campo. Já Mattia De Sciglio entrou bem pelo setor esquerdo, fazendo um bom jogo contra a ‘Fúria’.
A principal dúvida é quem fará o papel de De Rossi caso o jogador da Roma não possa enfrentar a Alemanha. Conte pode recuar Marco Parolo e colocar em campo Stefano Sturaro.
O meia, porém, participou da segunda parte do treino realizado nesta sexta-feira. A Federação Italiana de Futebol informou que, apesar da gravidade da lesão, os médicos farão tudo o possível para que ele dispute a partida contra os atuais campeões do mundo.
Prováveis escalações:
Alemanha: Neuer; Kimmich, Hummels, Boateng e Hector; Kroos, Khedira; Müller, Özil e Draxler; e Mario Gómez. Técnico: Joachim Löw.
Itália: Buffon; Barzagli; Bonucci, Chiellini; Florenzi, Parolo, De Rossi (Sturaro), Giaccherini e De Sciglio; Éder e Pellè. Técnico: Antonio Conte.
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria), auxiliado pelos compatriotas György Ring e Vencel Tóth.
Estádio: Matmut Atlantique, em Bordeaux (França).
Amaznianarede-Veja