
Islândia –A desconhecida Islândia, pequeno país europeu com pouco mais de 340 mll habitantes, ficou conhecida e famosa graças a sua atuação destacada atuação na Euro Copa, o maior torneio de futebol do planeta, depois da Copa Mundo. a Islândia desbancou da competição da inventora desse fantástico esporte, a Inglaterra e se coloca entre as oito melhores seleções de futebol da Europa. Mas afinal que país é Esse? Conheça um pouco da Islândia.
A Islândia é um país insular localizado no noroeste da Europa, bem próximo da Groelândia, na ponta do Círculo Ártico. Boa parte do seu território é despovoado e coberto de gelo, gêiseres, lava solidificada, desertos de areia preta e vastas paisagens de gelo branco. A maioria de seus habitantes vivem em sua capital,Reykjavik.
Islândia (Terra do Gelo), na verdade tem um nome enganoso, uma vez que 89% do seu território não tem gelo, mas abriga paisagens que estão entre as mais incríveis do planeta. Tem esse nome, pois for batizada pelos vikings que a chamavam de terra do fogo e do gelo, por conta da quantidade de gelo e a lava em seu território.

Este país gelado fica em cima de duas placas tectônicas, por isso, sofre várias erupções vulcânicas, sem contar que está sendo separado gradualmente (dois centímetros por ano). Além de contemplar vulcões, glaciares é possível apreciar espetáculos naturais como a aurora boreal, o sol da meia-noite, admirar os famosos gêiseres em erupção e observar baleias.
Para quem quer relaxar, o Spa Termal Blue Lagoon (Lagoa Azul), que fica emGrindavík é uma ótima opção.
Com áreas remotas e protegidas a Islândia oferece muita coisa para ver e fazer. O país é extremamente deserto, as cidades e vilarejos fica há horas de distância umas das outras. É o tipo de destino que é extremamente recomendado viajar na alta temporada, pois a maioria das atrações só fica aberta em períodos curtos do ano (entre junho a agosto) e alguns passeios só podem ser visitados disponíveis ou acessíveis por algumas semanas do verão (Maio a Agosto).
O país oferece diversas atrações que vão desde contemplar os parques nacionais e fazer caminhadas pelos vulcões até relaxar em lindos lagos e águas geotermais que tem características medicinais. E como não poderia deixar de ser, contemplar e se divertir com gelo, muito gelo.
Denominção

A antiga Thule dos geógrafos gregos passou a denominar-se Islândia (“terra de gelos”) após a colonização da ilha pelos viquingues. Conhecido pelas geleiras, fiordes, vulcões e gêiseres que embelezam sua paisagem, o país é economicamente desenvolvido e a população desfruta de elevado padrão de vida.
A Islândia é um país insular situado no Atlântico norte, entre a Noruega e a Groenlândia. Tem superfície de 102.819km2 e limita-se ao norte com o círculo polar ártico.
Geografia física

A Islândia tem cerca de seis mil quilômetros de litoral, com abundância de fiordes (penetrações do mar sobre antigos vales glaciais da costa). O território se constitui de um planalto com altitude média de 500m. Mais de 200 vulcões, utilizados como fontes geotérmicas para calefação doméstica, e cerca de cem geleiras cobrem aproximadamente um oitavo do território.
O vulcão mais importante é o Hekla, com 1.491m de altitude. Apesar da elevada latitude da ilha, o clima não é hostil no litoral oeste, devido à influência da corrente marítima quente do golfo do México.
No resto do país, o clima é frio. Nos meses de maio e junho, o sol ilumina o país durante o dia e a noite. O maior dos rios da Islândia é o Thjörsá e existe ainda grande número de pequenos lagos.
A vegetação é paupérrima, formada principalmente de musgos e liquens. A fauna, de escassos mamíferos, é rica em pássaros marinhos nos penhascos e apresenta falcões e águias nas montanhas. Nos rios e lagos há salmões e trutas. Entre os peixes e crustáceos de água salgada abundam o arenque, bacalhau, camarão e lagosta.
População

A metade dos islandeses se concentra na capital, Reikjavik. A população se caracteriza pela homogeneidade étnica: aproximadamente oitenta por cento dos habitantes descende de noruegueses. Os restantes descendem de escoceses e irlandeses.
O idioma oficial é o islandês, derivado do antigo escandinavo dos séculos IX e X. Ao longo do século XX registrou-se um pronunciado êxodo rural e emigração para o Canadá e os Estados Unidos.
Economia
Predomina a economia de livre mercado, embora seja importante a intervenção do setor estatal. Devido a sua latitude, o território islandês é mais favorável para a pecuária do que para a agricultura.
O país é auto-suficiente em carne, leite e lã. No entanto, a principal riqueza da Islândia está na pesca e em sua utilização industrial: cerca de dois terços de todas as exportações do país procedem dessa atividade.
Um importante recurso natural da Islândia é seu potencial energético, de origem hidráulica e geotérmica. As principais indústrias, além da pesqueira, são de cimento, alumínio e ferro-silício.

A maior parte dos bancos e instituições financeiras, assim como o setor elétrico, pertencem ao governo. O padrão de vida e o nível tecnológico da Islândia assemelham-se aos dos países adiantados da Europa.
História
Os primeiros assentamentos humanos na ilha deram-se com eremitas irlandeses, no princípio do século IX da era cristã. Segundo fontes historiográficas medievais, esses colonos fugiam dos viquingues procedentes da Noruega, os quais, liderados por Ingólfr Arnarson, estabeleceram-se no ano 874 no local onde mais tarde se ergueria Reikjavik. No ano 930, os islandeses constituíram seu primeiro Parlamento nacional, o Althing, que favoreceu a ação missionária dos cristãos. No século X toda a população se havia convertido ao cristianismo.
Em conseqüência de uma guerra civil travada entre 1262 e 1264, os nobres islandeses aceitaram a soberania norueguesa e, posteriormente, em 1380, com a união da Dinamarca com a Noruega, o governo da Islândia passou a ser exercido pelos dinamarqueses.

Durante os 400 anos que se seguiram, a ilha viveu uma constante decadência econômica e política, devido tanto ao desgaste das melhores terras de criação de gado, quanto à cobiça dos governantes dinamarqueses.
Nesse período, Cristiano III, rei da Dinamarca, impôs a religião luterana. Um férreo controle econômico, com a implantação do monopólio comercial real, foi estabelecido em 1602. Com o fim desse monopólio, em 1787, iniciou-se a recuperação econômica da Islândia.
Durante o século XIX, surgiu um movimento de independência encabeçado por Jón Sigurdhsson.
Em 1874, Cristiano IX da Dinamarca permitiu que a Islândia tivesse sua própria constituição, e em 1904 o país conseguiu formar um governo autônomo nacional em Reikjavik.
Pouco depois, em 1918, a Islândia se tornava independente, ligada à Dinamarca apenas pela monarquia e a política exterior comuns. Durante a ocupação alemã da Dinamarca, na segunda guerra mundial, as tropas britânicas e americanas se estabeleceram na Islândia, utilizando-a como base estratégica. Em 1944, o Parlamento proclamou a república e rompeu todos os laços formais com a Dinamarca.
O principal problema da Islândia independente originou-se da decisão do governo de estender, para efeito de pesca, suas águas territoriais de três milhas em 1950 para 200 milhas em 1975. Essa ampliação foi motivo de conflito com o Reino Unido e outros países, entre as décadas de 1950 e 1960.
De acordo com a constituição de 1944, o poder executivo cabe ao presidente da república, eleito por voto popular para um período de quatro anos. O poder legislativo é exercido conjuntamente pelo presidente e pelo Parlamento (Althing), que em 1991 deixou de ser bicameral e passou a contar com apenas uma câmara, de 63 membros.
Sociedade e cultura

A previdência social islandesa, financiada pelo governo, é uma das mais avançadas do mundo. As doenças contagiosas, principal causa de mortes no século XIX, foram totalmente erradicadas. Todos os centros de ensino islandeses, da escola primária à universidade, são gratuitos. A maioria da população pertence à Igreja Evangélica Luterana e a outras denominações protestantes.
Os escritores islandeses produziram algumas das mais importantes sagas da Idade Média. O romancista Halldór Laxness recebeu o Prêmio Nobel de literatura de 1955. Entre os principais pintores do século XX figuram Ásgrimur Jónsson, Jón Stefánsson e Jóhannes S. Kjarval.
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