Interdição transforma a Ponta Negra em deserto ou santuário e os comerciantes contabilizam prejuízos

A Ponta Negar, liberada, sempre atraiu um grande público
A Ponta Negar, liberada, sempre atraiu um grande público
A Ponta Negar, liberada, sempre atraiu um grande público

Manaus – O calor Pode vir forte como vier que ninguém poderá adentrar as águas que banham a praia da Ponta Negra, o maior e melhor balneário público da cidade.Por medida de segurança, Defesa Civil.

A proibição da entrada de banhistas se deve ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado em 2013, que estabelece uma cota mínima de profundidade do rio para uso da praia.

Além de placas que avisam sobre a proibição, um cerquite está sendo instalado para evitar a passagem de pessoas não autorizadas.

Com a interdição. por medida de segurança, a praia parece um deserto ou santuário
Com a interdição. por medida de segurança, a praia parece um deserto ou santuário

Segundo o sargento Altacir Gomes, chefe de divisão de resposta da Defesa Civil Municipal, o cerquite deve ser completamente instalado até o fim desta tarde. “A meta é isolarmos 510 metros de praia. No momento, temos 10% concluído”, disse.

O vice-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Telamon Firmino, declarou que a fiscalização da entrada de banhistas na praia fica a cargo da guarda municipal e da polícia militar no local.

Os permissionários dos quiosques, reclamam da solidão e contabilizam prejuizos
Os permissionários dos quiosques, reclamam da solidão e contabilizam prejuizos

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMA) informou que manterá o posto com o efetivo de cinco brigadistas no local para atender emergências.

Deserto

Muito bem frequentada em épocas normais, hoje a praia é considerada fantasma pelos comerciantes que atuam no local, que começam a contabilizar prejuízos pela falta de clientes, considerando qu sem poder entrar na água, ninguém neste momento procurar

A proibição da entrada de banhistas se deve ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado em 2013, que estabelece uma cota mínima de profundidade do rio para uso da praia.

Na semana passada, a cota do Rio Negro obrigou a Prefeitura a fechar a praia por 45 dias. Além de placas que avisam sobre a proibição, um cerquite foi instalado para evitar a passagem de pessoas não autorizadas.

De acordo com os donos de barracas que ficam na praia, a interdição acabou afugentando a maior parte do público, e isso está causando prejuízos. “Não está mais dando gente. Virou um ‘cemitério’ aqui. E tudo isso gera prejuízo, porque temos que pagar funcionários, despesas, investimentos e ainda tem o boleto da Prefeitura, que custa R$ 1.510 por mês, então estamos tentando negociar com eles para que fiquemos isentos ou esse valor seja pelo menos diminuído durante esses 45 dias de interdição, porque nossa renda aqui não está chegando a R$ 100 por dia”, relatou o ambulante Francisco Montaner, de 36 anos.

Dono de uma barraca em um dos pontos mais privilegiados da praia, ele lamenta o movimento fraco e reclama da surpresa que a interdição foi para os trabalhadores. “Ninguém foi avisado que haveria interdição. A areia continua liberada e nós continuamos aqui. Hoje, um feriado, era para estar ‘bombando’. Ontem, que era domingo, foi a mesma coisa”, disse.

Santuário

Se por um lado, os vendedores não estão gostando da interdição, por outro, a Ponta Negra acabou se transformando praticamente num santuário, cercado de paz e tranquilidade, bem diferente da agitação característica do balneário mais popular de Manaus. Quem gostou foi o lanterneiro Raimundo Alves, de 47 anos, que aproveitou o feriado para relaxar dando uma volta no calçadão.

Os olhares, observam apenas muito vazio e uma grande tranquilidade
Os olhares, observam apenas muito vazio e uma grande tranquilidade

“Estava sem fazer nada e vim dar uma volta. Mesmo sabendo da interdição, achei que teria mais movimento. Não costumo vir muito, mas quando venho sempre tem muita gente. Hoje foi muito diferente do que nos acostumamos a ver nos domingos e feriados. A parte boa é a tranquilidade. Eu me dei bem”, afirmou.

A Defesa Civil iniciou, na manhã desta quarta-feira (28), os procedimentos para a interdição de 45 dias da Praia da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. A proibição da entrada de banhistas se deve ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado em 2013, que estabelece uma cota mínima de profundidade do rio para uso da praia. Além de placas que avisam sobre a proibição, um cerquite está sendo instalado para evitar a passagem de pessoas não autorizadas.

Segundo o sargento Altacir Gomes, chefe de divisão de resposta da Defesa Civil Municipal, o cerquite deve ser completamente instalado até o fim desta tarde. “A meta é isolarmos 510 metros de praia. No momento, temos 10% concluído”, disse.

Os permissionários, torcem, para que bela Ponta Negra, volte logo a ficar assim
Os permissionários, torcem, para que bela Ponta Negra, volte logo a ficar assim

O vice-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Telamon Firmino, declarou que a fiscalização da entrada de banhistas na praia fica a cargo da guarda municipal e da polícia militar no local.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMA) informou que manterá o posto com o efetivo de cinco brigadistas no local para atender emergências.

Amazonianarede-Rede Amazonica

 

 

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