Manaus, AM – Nascido a 76 anos atrás na cidade do Porto em Portugal e viveu mais de 60 anos no Amazonas, onde fez e respirou cultura, morreu o intelectual Joaquim Marinho .
O Português-manauara, inteiramente ligado aos movimentos culturais da capital e tinha um grande acervo no espaço Casa de Cultura Joaquim Marinho em Manaus, escreveu livros, escreveu para jornais, trabalho em radio e TV, dirigiu entidade cultural, foi empresário na área de cinema
Morreu neste domingo (2), por volta das 11h30, aos 76 anos, o radialista, cinéfilo, empresário e agitador cultural, Joaquim Marinho. Ele lutava conta o Alzheimer há pelo menos 6 anos, possuía diabetes e tinha problemas no coração.
Parada respiratória
De acordo com os familiares, ele faleceu em casa após uma parada cardiorrespiratória. A confirmação veio da filha dele, Patrícia Marinho. “Ele morreu em casa, sofria de Alzheimer há algum tempo e hoje ele descansou. Passou para o lado de cima”, disse.
Conforme ela, Joaquim Marinho será velado a partir das 20h deste domingo no Salão Nobre do Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, Centro de Manaus.
Sepultamento
O enterro dele será nesta segunda-feira (3), no Cemitério São João Batista, na avenida Álvaro Maia, bairro Nossa Sra. das Gracas, na Zona Centro-Sul, às 16h.
Joaquim Marinho nasceu no Porto, Portugal, em 1º de maio de 1943 e veio para Manaus ainda menino, com 11 anos de idade. Era muito ligado aos movimentos culturais da capital, e tinha um grande acervo no espaço Casa de Cultura Joaquim Marinho, onde também foi sua casa, na rua Chaves Ribeiro, bairro São Geraldo.
Marinho foi integrante do Grupo de Estudos Cinematográficos (GEC), cineclube criado em Manaus na década de 1960 e, durante anos, foi dono de uma rede de cinemas de rua, incluindo o Cine Chaplin e o Grande Otelo, no Centro da cidade.
Pelo falecimento de Joaquim Marinho, a Prefeitura de Manaus decretou três dias de luto oficial.
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