Manaus – Uma perícia médico-legal deve ajudar a identificar os corpos das vítimas do acidente com o helicóptero que caiu no Amazonas. A informação foi dada nesta quinta-feira (4), pelo tenente–coronel médico José Pires de Carvalho Sobrinho, diretor do Hospital de Guarnição de Tabatinga.
Na noite de quarta-feira (3), a Força Área Brasileira (FAB) confirmou a morte de todos os ocupantes da aeronave.
Um piloto e quatro passageiros embarcaram no helicóptero que presta serviços para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e à Casa de Saúde Indígena (Casai). A aeronave, que desapareceu na sexta-feira (29) durante voo entre os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga, respectivamente a 1.130 e 1.108 km de Manaus,foi localizada após cinco dias de buscas em área de mata fechada.
De acordo com o diretor do hospital, o trabalho de identificação é realizado com dificuldades em razão das condições em que estão os corpos das vítimas. Um médico legista da unidade fez uma tentativa de reconhecimento inicial.
No entanto, o diretor obsevou que pode haver falhas no processo em razão da estrutura limitada do local. “Esse reconhecimento é muito difícil, porque não é um corpo exatamente como a gente conhecia antes do embarque naquela aeronave. Eles estão fragmentados, cinco dias já sob a ação de animais e bactérias. São fragmentos de corpos. Essa identificação é feita com dificuldade. Até para a família fica difícil reconhecer o que é exatamente dessa ou daquela pessoa”, disse.
Amazonianarede-TVAM