Hospitais do Estado vão voltar a usar a Asparaginase no tratamento de crianças com leucemia

Hospitais do Estado vão voltar a usar a Asparaginase no tratamento de crianças com leucemia

Amazonas – Os hospitais da rede pública estadual de Saúde, que tratam crianças com leucemia, vão voltar a utilizar a medicação Asparaginase. A medicação havia sido substituída pelo Ministério da Saúde pela “Leuginase”, no tratamento de leucemia linfoide aguda em crianças.

A garantia foi dada nesta quinta-feira (1º/03), pelo coordenador da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), Olavo Tapajós, e pelo diretor-presidente da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), Nelson Fraiji.

Vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o Hemoam já está em processo de aquisição para a compra da medicação, segundo revelou Fraiji. A outra unidade que trata de crianças com câncer e que deverá dispor da medicação é a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon).

De acordo com Olavo Tapajós, que participou de audiência para tratar sobre a questão na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), após decisão judicial que proibiu a compra da “Leuginase”, da China, pelo Ministério da Saúde, o órgão repassou a responsabilidade pela aquisição aos Estados. Até então, o medicamento era fornecido aos hospitais pelo próprio ministério.

“O Ministério da Saúde entregou a responsabilidade para o Estado na compra do medicamento, mediante a inclusão no Brasil de um fabricante que até então não existia. Então, o Hemoam está se articulando para buscar a aquisição desse medicamento”, disse Olavo Tapajós. Ainda segundo ele, a Cema se dispõe a auxiliar as unidades para agilizar o processo de aquisição.

Alvo de críticas de médicos e familiares de pacientes, a Leuginase, comprada pelo Ministério da saúde na China, era encaminhada para os hospitais públicos de todo o País. Sob argumentos de que a medicação não tem registro junto à Anvisa e eficácia comprovada, a Justiça determinou a suspensão da compra pelo governo. “Essa medicação agora já existe no Brasil, o que não existia antes para se comprar, e nós estamos resolvendo”, disse Nelson Fraiji

SAmazonianarede-Secom

 

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