Hemoam terá prédio inteligente para economizar energia

Manaus – O Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), lançou nesta quinta-feira (25) o programa de eficiência energética Hemoam Sustentável.

O hemocentro do Estado será um dos cinco no Brasil a participar do projeto piloto do Ministério da Saúde de intervenção nas estruturas prediais da hemorrede. A finalidade é tornar os prédios inteligentes, reduzir os custos com eletricidade e melhorar a qualidade do serviço oferecido à população, conforme a política definida pelo governador Omar Aziz para gestão da área de saúde.

O diagnóstico que vai apontar as intervenções no Hemoam será produzido por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e deve ser concluído em até oito meses. A expectativa é que as intervenções sugeridas no levantamento da UnB sejam executadas em um período de até dois anos pelo Governo do Estado. “A fase mais demorada de fato é o diagnóstico, e envolve os aspectos estruturais, culturais, do clima da região. O grande foco disso é trazer benefícios para os usuários, através das melhorias no edifício”, ressaltou o arquiteto do Ministério da Saúde, Alberto Chavier.

No Amazonas, o investimento no projeto de eficiência energética está incluído em um pacote de mais de R$ 40 milhões do Ministério da Saúde que contempla melhorias na rede e a construção do Hospital do Sangue, em Manaus. Segundo o diretor-presidente do Hemoam, Nelson Fraiji, é um projeto de vanguarda no País que trará ganhos permanentes com a modernização da estrutura da hemorrede nacional. “O grande mérito é trazer um objetivo de qualidade que mexe com a infraestrutura geral, coisa que nunca aconteceu. Essa é a vanguarda no contexto do programa de assistência a saúde”.

As intervenções específicas no Hemoam serão indicadas com o diagnóstico da UnB, mas o norte para a maior eficiência energética é aumentar o aproveitamento da luz e ventilação naturais e a arborização externa. Ações como alargamento de janelas, mudança de vidraças, instalação de lâmpadas econômicas, modernização dos sistemas de eletricidade e refrigeração, além do plantio de mais árvores são indicações prévias do que pode ser feito para ajudar a diminuir a conta de energia.

“O hemocentro do Amazonas recebe essa ajuda e queremos incorporar também nos hemonúcleos do interior e no Hospital do Sangue, que vamos construir. Queremos incorporar tecnologias que gerem economia ao Estado.

Mas não é só isso, é uma questão de qualidade, que tem a ver com economia, conforto e segurança dos produtos que a gente trabalha”, disse o diretor-presidente do Hemoam.

Segundo o coordenador de Sangue do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, a ideia da pasta é padronizar as obras de novas unidades a partir dos modelos identificados em cada Estado, por isso, os levantamentos são locais e levam em consideração o clima e a cultura regionais. “O objetivo maior é garantir a qualidade do sangue e do serviço. Teremos edifícios e equipamentos que darão essa garantia. A economia energética gerada por essa inteligência reduzirá os custos e o impacto financeiro para o Estado e, principalmente, dará mais conforto para as pessoas, tanto doadores, usuários e os servidores”, disse.

(Agecom) 

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