Grupo virtual amazonense suspeito de racismo contra jornalista Maria Júlia

A jornalista Maria Julia, a Maju, foi vitima de racismo nas redes sociais
Maju, a jornalista do tempo., da Globo, foi vitima de racismo nas redes sociais
Maju, a jornalista do tempo., da Globo, foi vitima de racismo nas redes sociais

Brasil – O caso de racismo contra a jornalista Maria Julia, da Rede Globo, a Maju, envolve internautas do Amazonas. Um dos grupos que teria publicado ofensas racistas contra a jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, foi criado no Amazonas. As mensagens foram postadas no Facebook contra a apresentadora.

Uma operação foi montada para descobrir os envolvidos. Ao todo, 25 pedidos de busca e apreensão foram cumpridos em oito estados nesta quinta-feira (10).

As investigações do Ministério Público apontaram a existência de um grupo do Amazonas denominado “QLC – Que Loucura Cara”, com sede em Manaus. Conforme o órgão, o grupo promove ataques virtuais ofensivos, com a utilização de perfis e nomes falsos, a fim de fomentar o confronto violento entre guangues virtuais em locais públicos.

Ainda conforme o orgão, a página conta com mais de 20 mil seguidores de todo o país. Os suspeitos foram levados até o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), onde foram ouvidos.

O MPE-AM, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, executou mandado de busca e apreensão no estado, expedido pelo Juiz de Direito do Foro Central Criminal Barra Funda, São Paulo. O objetivo foi apreender material eletrônico com conteúdo racista, injurioso ou neonazista.

Foram apreendidos computadores portáteis, celulares e tablets. Os equipamentos passam por perícia, segundo o MPE-AM.

Operação
A operação “Tempo Fechado” foi deflagrada simultaneamente nos estados do Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo. O objetivo é identificar os autores dos ataques virtuais à página do Jornal Nacional, no Facebook, no dia 03 de julho de 2015 com afirmações racistas e injuriosas contra a jornalista Maria Júlia dos SantosCoutinho Moura.

Os grupos investigados por ataques racistas na internet são grandes, de acordo com o Ministério Público. Os suspeitos podem responder pelos crimes de racismo, injúria qualificada, organização criminosa e corrupção de menor.

Amazonianarede-TVAM

 

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