Formigas atacam recém-nascido em hospital no interior do Estado

O ataque das formigas só foi percebido na hora do banho da criança
O ataque das formigas só foi percebido na hora do banho da criança
O ataque das formigas só foi percebido na hora do banho da criança

MANACAPURU – Um recém-nascido foi atacado por formigas no berçário do Hospital Lázaro Reis, localizado na rua Carolina Fernandes, bairro São José, em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus em linha reta). De acordo com a dona de casa Erika Souza, 24, o fato ocorreu no último dia 5. Conforme ela, a criança, um menino, é filho de sua ex-cunhada.

Indignada com a situação, Erika publicou em sua página na rede social Facebook fotos da criança com as marcas do ataque. Ao Portal A Crítica ela informou detalhes do ocorrido. “Trouxeram ele e o colocaram no berço, mas como uma criança recém-nascida quase não chora, ninguém percebeu no início. Quando foram dar banho nele que viram as marcas das mordidas das formigas”, relatou.

Erika afirmou que a criança passa bem, mas ainda está com as marcas do ataque das formigas. Ela contou que a família ficou revoltada com o fato. “Estamos indignados porque uma criança recém-nascida não tem como se defender e nem sabe falar o que está sentindo. Isso é uma coisa que revolta”, desabafou.

A dona de casa também afirmou que a situação da saúde no município em questão está um caos. Conforme ela, assim como na capital, onde há profissionais reivindicando pagamentos de salários atrasados, denunciando falta de medicamentos e defeitos em aparelhos, na unidade de Manacapuru a situação se repete.

“Falta remédio e médico também. Quando tem médico ele só atende a emergência ou então fica passando pra lá e para cá na sua frente, mas não te atende e você fica naquela espera. A pessoa é tratada como um animal”, declarou Erika Souza.

A reportagem tentou falar com a direção do Hospital Lázaro Reis, mas não obteve sucesso.

A Secretaria de Estado de Educação (Susam) informou, por sua vez, que o Hospital Regional de Manacapuru possui 63 leitos de internação. “O Município é habilitado em Gestão Plena do Sistema Municipal, ou seja, os recursos federais vão diretamente para o Fundo Municipal de Saúde, que deve gerenciar o sistema de saúde do município no nível primário e secundário”, disse.

A pasta explicou que o Estado dá apoio ao hospital, repassando recursos para: pessoal – manutenção de 294 funcionários, que são remunerados pela Susam. Os custos são de R$ 9,66 milhões; medicamentos e produtos para saúde – R$ 1,56 milhão; logísticas para entrega de medicamentos: R$ 17,24 mil; outros investimentos (equipamentos, veículos, ações do Programa Amazonas Saúde Itinerante etc): R$ 1,52 milhão. Os gastos totalizam, em média, R$ 12,76 milhões.

Nesse caso, a prefeitura do município é responsável por completar a equipe de profissionais do hospital e pela complementação dos medicamentos.

*Amazonianarede – Portal ACrítica

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