Festival Afro-amazônico de Yemanjá está aberto ao público até dia 1° na Ponta Negra

O Festival acontece na Ponta Negra e é aberto ao pínblico
O Festival acontece na Ponta Negra e é aberto ao público

Manaus, AM = Com apresentação das certificações de segurança e várias homenagens, o Festival Afro-amazônico de Yemanjá 2016 se iniciou nesta quinta-feira, 29, por volta das 19h, com abertura solene no entorno da Escola de Remo de Manaus, na Praia da Ponta Negra.

O evento é gratuito e aberto ao público. Quem quiser participar, o espaço com infraestrutura completa estará montado até às 8h do dia 1° de janeiro de 2017.

O coordenador geral da Articulação Amazônica de Povos Tradicionais de Matriz Africana (Aratrama), Alberto Jorge, apresentou às autoridades públicas a programação e o planejamento de segurança do Festival, com ações integradas do Corpo de Bombeiros, Guarda Civil, além da estrutura montada, como banheiros químicos, tendas, praça de alimentação e iluminação.

“Em seis anos que realizamos o evento de forma consecutiva, na Ponta Negra, este é o melhor em termos de conforto e segurança. Temos cinco torres de iluminação, Corpo de Bombeiros e todos os pais e mães de santo foram conscientizados sobre os objetos das oferendas que podem ser reciclados”, explicou Alberto. “Todos os credos que se reúnem em torno dessa mística de marcar a Virada do Ano em contato com a água são bem-vindos”, completou.

Bebidas como água, cerveja e refrigerante estão sendo vendidos a preços populares e não podem ser levados. As bebidas destiladas que serão usadas em oferendas têm permissão para entrada no espaço delimitado para o evento.

O acesso a água também foi delimitado pelo Corpo de Bombeiros que terá uma lancha à disposição para monitoramento durante todo o evento.

Tendas livres foram montadas para abrigar os terreiros que forem realizar seus rituais, a fim de ter proteção da chuva e do sol. Um Panteão de entidades foi montado de frente para o Rio Negro.

“Esta é a nossa tradição. Queremos mostrar nossos rituais e a beleza da nossa cultura que vem de nossos ancestrais”, afirmou Mãe Maria de Jacaúna, mãe de santo e membro da Articulação Amazônica dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Aratrama), organizadora do evento. A realização é da Associação de Desenvolvimento Sociocultural Toy Badé.

O Festival deve reunir em torno de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, durante os três dias de evento: 29, 30 e 31.

Amazonianarede/Manauscult

 

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