Federais cumprem mandados de prisão de suspeitos de traficar tartarugas da Amazônia

Os envolvidos também são suspeitos de prática de associação criminosa
Os envolvidos também são suspeitos de prática de associação criminosa
Os envolvidos também são suspeitos de prática de associação criminosa

Amazonas/Roraima – A Polícia Federal prendeu hoje (8) duas pessoas suspeitas de fazer parte de um esquema de caça, transporte e comercialização ilícita de tartarugas-da-Amazônia e tracajás nos estados de Roraima e do Amazonas em meio à Operação Podocnemis. Ainda estão sendo cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, nove de prisão e 22 de condução coercitiva.

Os envolvidos também são suspeitos de prática de associação criminosa, lavagem de dinheiro e receptação de animais da fauna silvestre. Os espécimes, de acordo com a Polícia Federal, eram capturados no Rio Branco, em Caracaraí, região central de Roraima, e vendidos nas referidas capitais. O nome da operação é uma referência a um dos gêneros da ordem dos quelônios, à qual pertencem as tartarugas e os cágados.

A Polícia Federal estima que o comércio ilegal movimente, em uma semana, aproximadamente, R$ 1 milhão, com destaque para os lucros dos restaurantes e dos comerciantes que fazem entrega dos animais em domicílio, preparados para consumo, abatidos para preparação ou mesmo vivos.

Segundo a PF, as espécies Podocnemis expansa (tartaruga-da-Amazônia) e a Podocnemis unifilis (tracajá), que estão ameaçadas de extinção, têm maior valor e retorno financeiro aos criminosos. Elas têm grande procura nos mercados das capitais e expressivo valor comercial.

As investigações, iniciadas há dois anos, identificaram indícios de participação de pescadores, transportadores, comerciantes e empresários nas práticas criminosas. Também há indícios, de acordo com a PF, do envolvimento de servidores públicos.

De acordo com a Polícia Federal, restaurantes emitiam notas fiscais “frias” para encobrir a ilicitude. Segundo a PF, os investigados estão sendo conduzidos para a delegacia e interrogados. Os presos preventivamente serão encaminhados para presídios em Boa Vista e Manaus, onde ficarão à disposição da Justiça da Comarca de Caracaraí.

Amazonianarede – Agência Brasil

 

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