Falta de engenheiros atravanca a construção civil em Manaus

A capital amazonense vive nos últimos momento consideravel no setor da construção civil e se é bom por um lado, pelo volume de obras, por outro deixa os empresários setor preocupados por falta de mão de obra especializada, incluindo engenheiros para que as obras posam ser realziadas com segurança e tecnologia.

A falta desses profissionais deixa o setor preocupado e, mesmo considerando que existem várias faculdades formando engenheiros e arquitetos, o número de profissionais que chega ao mercado é insuficiente para cobrir a demanda que está sendo exigida pelo volume de obras, conforme afirma o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amazonas, (Sinduscon).

Para o presidente do Sinduscon-AM , Eduardo Lopes, apesar do pouco número de profissionais ser um problema nacional, os empreendimentos construídos na cidade costumam ter a participação de engenheiros civis de outras regiões. “Algumas empresas optam por trazer funcionários de fora para suprir a demanda local”, afirmou.

Disputa

Na verdade hoje o mercado de trabalho local enfrenta uma verdadeira disputa pelos engenheiros qualificados. O salários médios dos profissionais chega a igualar-se com 10 salários mínimos (R$ 6.780), de acordo com o presidente do Sinduscon. “As empresas que pagam melhor angariam os profissionais mais qualificados, enquanto as empresas menores sofrem com a falta porque não há um número suficiente de engenheiros civis na cidade”, constatou Lopes. “Essa carência é um fator prejudical para o ramo da construção civil em Manaus”.

De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronômia do Amazonas (Crea-Am), há 6.098 engenheiros civis registrados no Amazonas. Incluindo outras modalidades de engenharia, como elétrica, mecânica e química, o número sobe para 16.578 – entre registros profissionais e vistos (autorização para profissionais com registro de outros estados para atuar no Amazonas).

Em Manaus, sete instituições oferecem o curso de engenharia civil: Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Centro Universitário do Norte (Uninorte), Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Centro Universitário Nilton Lins e Universidade Paulista (Unip).

(Amazonianarede – Sinduscon – AM)

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