Encontrado o terceiro corpo do grupo de evangélicos que foram obrigados a se jogar no Rio Negro

Encontrado o terceiro corpo do grupo de evangélicos que foram obrigados a se jogar no Rio Negro

Manaus, AM – Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM) encontraram, na manhã deste domingo (18), o corpo de mais um dos três missionários que morreram afogados após serem obrigados a se jogar no rio Negro, durante um ataque de piratas, nas proximidades da praia da Lua, orla Oeste de Manaus.

Eles formavam um grupo de quatro, mas um deles, Alexandre Eduardo de Salles, de 33 anos, conseguiu chegar à margem do rio. A suposição é de os que se afogaram não sabiam nadar.

Os quatro missionários da denominação Pentecostal estavam em embarcação conhecida no Amazonas como ‘voadeira’ e faziam parte da Associação MUDY Resgatando Vidas para Cristo, projeto de ressocialização que atende ex-usuários de drogas, e atuavam na comunidade rural Nossa Senhora de Fátima, na zona Oeste da capital

Ainda no sábado (17), quando começaram as buscas, os mergulhadores dos Bombeiros conseguiram resgatar os dois primeiros corpos.

O ataque

Na noite da sexta-feira (16/2), por volta das 20h30, os missionários se dirigiam da para a comunidade numa rabeta e foram abordados por dois homens, ainda não identificados, em uma embarcação de maior porte.

A dupla, que estava armada com duas escopetas, obrigou os ocupantes a pularem no Rio Negro, e levou o motor 15HP e um bote de alumínio.

Apenas Alexandre Eduardo de Salles, de 33 anos, conseguiu chegar à margem do rio acionou os moradores da comunidade de cerca de 500 famílias. Até o momento, os mortos são conhecidos apenas como Cristiano, de 37 anos; Márcio, de 35 anos, e Jardel, de 18 anos.

Segundo o pastor Carlos Eduardo, “Todos os dias, nós fazemos esse trajeto e, dessa vez, aconteceu essa fatalidade”, disse em tom de tristeza.

Os delegados Juan Valério e Guilherme Torres, titulares da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), respectivamente, além de policiais militares do Batalhão Ambiental e Corpo de Bombeiros participaram das buscas pelos desaparecidos.

Os corpos foram levados para identificação no Instituto Médico Legal (IML). Dois deles já foram liberados para sepultamento, faltando apenas um, que ainda passará pelo procedimento no IML.

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil do Amazonas e já está sendo investigado pelas especializadas em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) e Homicídios e Sequestros.

Amazonianarede-RT

 

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