Amazonas – O ribeirinho amazonense, que vive nas nossas cidades na orla, com pouca infraestrutura e fraca economia, ainda assim demonstra o seu forte espírito de brasilidade, mesmo num momento em que a enchente causa muitos transtornos e preocupações para todos.
Ainda assim o espírito de brasilidade a o amor pelo verde-amarelo, ou seja, pelo Brasil, falam mais alto.
Isso demonstra que os ribeirinhos do Amazonas são mesmo diferenciados e os desafios que se apresentam vão sendo vencidos e assim a vida segue, até cm certa normalidade.
De olho nas subidas das águas e atentos nas construções das marombas, em conseguir alimento para os animais, ainda arrumam tempo para enfeitas às ruas, até debaixo d’água com as cores do Brasil e tudo em função da Copa do Mundo e com forte torcida para o hexa.
Cidades como Manacapuru, Iranduba, Boca do Acre, Urucará, Nhamundá, Parintins, Itacoatira, anamã, Anori, Manaquiri, Caapiranga, Uatumã,Nova Olinda, Autazes, Castanho, Careiro, Benjamin Constat, Urucurituba, Coari, Tefé e muitas outras, estão devidamente enfeitadas para torcerem pelo Brasil durante os jogos da Copa, mesmo a despeito dos problemas causados pela enchente.
Em municípios como Maraã, por exemplo, até algumas ruas alagadas ganharam ornamentação e tudo por causa da Copa e por amor a Seleção Brasileira.
Alguns ribeirinhos questionados como as preocupações com a cheia dão espaço para festejar a Copa e torcer freneticamente pela Seleção Brasileira, eles conseguem explicar com muita tranquilidade.
Segundo elas, os problemas com as enchentes, são enfrentados todos os anos. É uma questão importa pela natureza com a qual somos obrigados a conviver e a sobreviver, o que graças a Deus temos conseguido.
Já a Copa do Mundo no Brasil é só alegria, até porque enchente tem todos os anos e Copa só de quaro em quatro anos e no Brasil, não sabemos quando ocorrerá de nove. Por isso temos que festejar e torcer muito para que o Caneco que representará o hexa fique no Brasil e isso podemos garantir que a cheia não vai ser obstáculo.
De um momento para outro, atracou no local uma “rabeta” batizada com o nome de Arena da Amazônia e ele fez questão porque colocou o nome na canoa. Disse que dessa forma está homenageando a arena brasileira mais bonita da Copa.
Por: Osny Araújo
