Manaus, AM – O governador do Amazonas, David Almeida, recebeu o presidente da Confederação Sul-Americana de Atletismo (Consudatle), Roberto Gesta, e o secretário de estado de juventude, esporte e Lazer (Sejel), Fabricio Lima, para tratar sobre os ajustes do Museu Olímpico na Arena da Amazônia.
Após conversa, ficou estabelecido que o local abrirá suas portas em agosto deste ano, com relíquias do esporte local, nacional e mundial, além de alguns materiais de arte regional.
O Museu no estádio que foi palco da Copa do Mundo de 2014 será referência, uma vez que terá o maior acervo olímpico do País e vai se caracterizar como o primeiro do Brasil.
De acordo com o curador, Roberto Gesta, de suas 70 mil peças guardadas numa galeria particular em sua casa na zona Oeste de Manaus, uma média de quatro mil serão colocadas à disposição do local mensalmente, sendo 2.500 delas fixas e as demais itinerantes, de modo que os visitantes terão sempre acesso a novidades.
“Eu acredito que Manaus ganha muito com um museu como este. Uma exposição como esta é um ponto turístico a ser visitado na cidade de Manaus, pois temos obras, relíquias, que ninguém no mundo tem, somente o doutor Gesta e ele está colocando isso à disposição do povo amazonense; manauara, e, assim, o estado do Amazonas se sente honrado em receber esse museu”, disse o Governador, que conheceu algumas peças que serão expostas no local, como a medalha de papel de 1944.
De acordo com o titular da Sejel, Fabricio Lima, o encontro entre o Governador e o ex-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) serviu para oficializar a instalação do Museu em Manaus, bem como o pontapé para o orçamento da estruturação do mesmo.
“Verificamos a questão do orçamento, e o Governador sinalizou com a estrutura necessária para o desenvolvimento deste local, que será um marco histórico para nosso Estado. Hoje a Arena da Amazônia representa muito a cara do nosso esporte e não tenho dúvidas que um museu como esse só vai valorizar cada vez mais nosso estádio”, disse Lima.
Entrada paga
Ainda de acordo com Fabricio, o museu terá entrada paga, com preços diferenciados para aqueles que moram no Estado e visitantes de outras regiões e países.
O público vai ser atendido por guias capacitados, inclusive a receber turistas de outros países. Toda a renda será repassada ao Fundo Estadual de Esporte e Lazer (Feel), que possibilitará apoio ao esporte local.
“O museu vai resgatar a história olímpica do País, a história do Amazonas no esporte, e a ideia é ter um espaço para o Vivaldão tambem. Esse será o maior museu olímpico particular do mundo dentro de um estádio de futebol. Nós gostaríamos de já ter inaugurado este museu, mas estávamos com alguns entraves com o Comitê Olímpico Rio 2016, pois eles queriam levar essa exposição para o Parque Olímpico, mas ele ficará em Manaus e considero que o governador David Almeida dá um passo importante no resgate da história do esporte”, destacou.
Para o doutor Roberto Gesta, o museu é a realização de um sonho. “Tenho mais de quinze anos de Confederação Brasileira de Atletismo e uma vida voltada para o esporte. Comecei muito novo a minha coleção de peças, montei uma a galeria em casa, e tenho muito orgulho em poder contribuir com a história do nosso Amazonas através desta coleção incrível. Tenho certeza que cada peça será um ensinamento para nosso povo e o projeto de montagem está a todo vapor”, disse um dos maiores colecionadores de materiais olímpicos do mundo.
O Museu na Arena da Amazônia ficará próximo ao antigo Comitê Olímpico, que hoje em dia é administração do Estádio. O local será divido por áreas, onde irá oferecer a exposição de peças locais, nacionais e internacionais, que envolvem modalidades olímpicas e atletas de renome estadual e mundial. Além disso, o espaço terá uma área para crianças e de souvenir (característico de um lugar que se vende lembranças), onde as pessoas poderão adquirir, inclusive, peças de times locais.
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