Doença de chikungunya tem primeiro caso no Pará

25-08doençaBelém, PA – A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou ontem (24), por meio de nota enviada ao DIÁRIO, o registro do primeiro caso da doença chikungunya no Pará. Segundo a Sespa, o paciente é do sexo masculino e foi infectado pela doença em outro país, mas descobriu somente durante uma visita à capital paraense.

O Instituto Evandro Chagas (IEC) confirmou o diagnóstico da doença por meio de exame.

O homem teria vindo da Guiana Francesa para visitar parentes em Santarém e depois seguiu para Belém. No percurso, começou a sentir os sintomas e foi atendido na Unidade de Saúde do bairro do Marco. Ele, então, desconfiou que se tratava do vírus chikungunya, pois vários familiares da Guiana também estariam com a doença. “O paciente ainda está em Belém, mas já está bem.

Está havendo pequenos surtos de chikungunya pelo Brasil. Foram registrados casos no Distrito Federal e em Macapá. Na Guiana é endêmico. Os sintomas da doença são semelhantes, só que mais brandos que os da dengue, com exceção da dor nas juntas, que podem durar até um ano. O risco de mortalidade é pequeno. Porém, temos que ficar em alerta, pois, ao longo do tempo, esses tipos de vírus sofrem mutações”, explicou a epidemiologista Helena Brígido.

Dois mosquitos do gênero Aedes (Aedes Aegypti e Aedes albopictus) podem transmitir o vírus aos seres humanos. A médica disse ainda que o tratamento da chikungunya é igual ao da dengue e que o paciente que apresentar os sintomas das doenças não devem ingerir o ácido acetilsalicílico (AAS) para evitar o risco de uma hemorragia. “A partir do momento em que surge um caso, o Ministério da Saúde é acionado. Mas o alerta é para tranquilizar a população, pois é importante para que as equipes das unidades de saúde, quando verem casos de febre, dor no corpo, e, principalmente, nas juntas, comecem a pensar na chikungunya”, esclarece.

De acordo com Helena Brígido, entre os cuidados para evitar o contágio da doença estão a utilização de telas nas janelas e portas das casas, além do uso de inseticidas, principalmente em áreas rurais.

Fonte: Diário do Pará

 

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