Dendê em sistemas agroflorestais é bem visto na Amazônia

12-12ddBelém – O cultivo do dendê em sistemas agroflorestais (SAFs) na agricultura familiar no Pará foi exemplo de caso de sucesso no 1º Encontro Internacional de Inovação e Transferência de Tecnologia da Amazônia Oriental, realizado em Belém, no início de dezembro.

No Amazonas, o trabalho com o dendê ainda não é satisfatório.

O modelo produtivo, inédito no mundo, está em fase experimental por meio de projeto da indústria de cosméticos Natura em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa.

As unidades demonstrativas, onde são feitas avaliações de serviços ambientais, foram instaladas em 2008 em Tomé-açu, município do nordeste paraense com tradição de plantios em sistemas agroflorestais desde os anos 1960.

Um dos motivos para o projeto ter sido escolhido como caso de sucesso pela Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental – Rede Namor, organizadora do evento, foi a característica da parceria – que aproxima mercado (a Natura, em busca da autossuficiência na obtenção de óleo de dendê para cosméticos), pesquisa, produtores (ligados à Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-açu) e instituição de ensino (Universidade Federal Rural da Amazônia).

O Pará é polo de produção de biocombustível à base de óleo de dendê a partir de monocultivos. “Os SAFs, além de apropriados às características da agricultura familiar na Amazônia, são alternativa sustentável à predominância do modelo da monocultura do dendê”, ressaltou o pesquisador Osvaldo Kato.

Amazonianarede – Embrapa

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